quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Hermeto Pascoal morre aos 89 anos
O músico Hermeto Pascoal morreu no último sábado (13), aos 89 anos. Ele foi um dos maiores nomes da música instrumental brasileira e reconhecido internacionalmente por sua genialidade e inovação sonora. As informações são da Agência Brasil e da CNN Brasil.
Nas redes sociais, colegas e amigos prestaram homenagens. "Quem desejar homenageá-lo, deixe soar uma nota no instrumento, na voz, na chaleira e ofereça ao universo. É assim que ele gostaria", diz a nota.
Nascido em 1936, na pequena cidade de Lagoa da Canoa, interior de Alagoas, Hermeto Pascoal era autodidata. Começou a tocar acordeon e flauta ainda na infância, e aos 15 anos já atuava como músico profissional, mudando-se com o irmão para o Recife em busca de oportunidades. Considerado um gênio da música experimental, Hermeto ficou conhecido por transformar sons do cotidiano em arte, desde o barulho da água até o sopro do vento.
Aos 14 anos estreou com o irmão José Neto na Rádio Tamandaré, em Recife (PE), e em seguida passou por rádios e orquestras como a Tabajara, na Paraíba (PB), e a Rádio Mauá, no Rio de Janeiro (RJ). Na década de 1960, já em São Paulo, formou grupos importantes como o Sambrasa Trio e, depois, o Quarteto Novo, ao lado de Airto Moreira, Heraldo do Monte e Theo de Barros.
Nos anos 1970, levado aos Estados Unidos por Airto e Flora Purim, gravou com Miles Davis e lançou álbuns marcantes, como "Hermeto" (1970) e "Slaves Mass" (1977). De volta ao Brasil, criou seu grupo fixo e gravou discos que marcaram época, como "A Música Livre de Hermeto Pascoal" (1973) e "Zabumbê-bum-á" (1979).
Sua carreira atravessou fronteiras, com colaborações internacionais e reconhecimento mundial. Ao longo da vida, recebeu diversos prêmios, entre eles o Grammy Latino, conquistado em três oportunidades. Em 2024, aos 88 anos, lançou o disco de músicas inéditas Pra você, Ilza, uma homenagem à esposa Ilza da Silva, com quem foi casado por mais de 40 anos. Juntos, tiveram seis filhos. Hermeto também deixa 13 netos e 10 bisnetos.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Links do blogue
Esse blogue existe há mais de uma década, mas minha relação com o jazz já ultrapassou 30 anos. Destinado tanto para fãs de carteirinha como para novatos, o blogue é um desdobramento do site Gua de Jazz, que ficou no ar por 14 anos, e depois foi descontinuado.
O nome do blogue (Jazz ao seu alcance) é o mesmo do livro lançado por mim em 2009, pela editora Multifoco, que tem como objetivo desvendar o mundo do jazz e seus progagonistas, sejam eles instrumentistas, cantores, jornalistas, escritores, produtores ou gravadoras.
No decorrer dos anos, dezenas de postagens foram feitas neste blogue, parte delas está destacada na coluna da direita, chamada de Postagens Favoritas, mas outras matérias acabaram ficando perdidas diante do extenso conteúdo. Diante disso, abaixo, você encontrará links para todas as postagens feitas no blogue.
A cada nova postagem, os links serão incluídos aqui. Os links estão em ordem decrescente, ou seja, no topo estão as postagens mais recentes e no fim as matérias mais antigas. Boa leitura e obrigado pela sua audiência.
Para facilitar a busca nos índices abaixo, as publicações "temáticas" foram separadas por cores. É bem simples de entender. Postagens de dicas de CDs estão na cor VERMELHO. Já as postagens dedicadas a um artista específico estão na cor BRANCA. Matérias sem tópico específico estão na cor AMARELO, e postagens sobre premiações estão na cor AZUL.
Jacky Terrasson - Reach
Cultura FM apresenta Série Brasileiros
Hancock recebe o prêmio Polar Music
Metheny e Kamasi tocam em Curitiba
Saxofonistas dominam premiação do JJA
International Jazz Day 2025
NEA Jazz Masters 2025
Kurt Rosenwinkel - Live at Village Vanguard
Boranda lança série documental
Chick Corea, Norah Jones e Samara vencem Grammy 2025
DownBeat aponta os melhores álbuns de 2024
Arturo Sandoval é homenageado no Kenny Center
Grammy 2025, os indicados
Arthur Nestrovski celebra a longa arte de Tom Jobim
Clube holandês Bimhuis completa 50 anos
Árvore do Jazz
7 décadas de Pat Metheny
Downbeat aponta 25 novos jazzistas para o futuro
80 anos de Chico Buarque
Saudades de Chick Corea
JJA Jazz Awards 2024: os vencedores
International Jazz Day 2024
Newport Jazz Festival completa 70 anos
Childs, Zuraitis e Ndegeocello conquistam o Grammy 2024
DownBeat aponta os melhores álbuns de 2023
Lee Morgan - Sidewinder
Grammy 2024: os indicados
Joshua Redman - Where Are We
Violões de Lubambo e Pinheiro, finalmente, se encontram
NEA Jazz Masters ganha quatro novos membros em 2024
Count Basic - Live
JJA Jazz Awards 2023: os vencedores
George Coleman - Live at Smalls Jazz Club
Rickie Lee Jones - Pieces of Treasure
JJA Jazz Awards 2023: os indicados
International Jazz Day 2023
NEA Jazz Masters ganha quatro novos membros em 2023
Kenny Garrett - Songbook
Obrigado, Burt Bacharah
Terri Lyne Carrington e Samara Joy vencem Grammy 2023
DownBeat aponta os melhores álbuns de 2022
Morre o jornalista Luiz Orlando Carneiro
Trilhas e jazz caminham juntos na longa estrada percorrida por Dave Grusin
Grammy divulga indicados para edição de 2023
Documentário mostra Ron Carterem busca das no tas certas
Gato Tom faz versão de tema composto por Louis Jordan
80 primaveras de Flora Purim
Lendário produtor Creed Taylor morre aos 93 anos
Kansas City - Soundtrack
Irene Kral - Kral Space
Ella Fitzgerald - At the Hollywood Bowl: The Irving Berlin Songbook
80 anos de Paul McCartney
Após dois anos fechado, clube nova-iorquino Smoke Jazz volta maior e melhor
Jazz Fest: A New Orleans Story
JJA Jazz Awards 2022: os vencedores
International Jazz Day 2022
JJA Jazz Awards 2022: os indicados
Documentário traz o mitológico clube londrino Ronnie Scott
Grammy 2022 - Os vencedores
Wayne Shorter vira nome de rua em Newark
Flip Phillips - Swing Is The Thing
Empoderadas, Cécile, Melissa e Mary trazem criatividade e atitude ao jazz
Kenny G volta em documentário e com álbum de inéditas
Johnny Griffin - A Blowin' Session
DownBeat aponta os melhores álbuns de 2021
Paixão e faro privilegiado moveram carreira de Bruce Lundvall
Casino Lights 99 - Vários
Jazz, uma jornada sem fim
Bill Charlap - Streets of Dreams
Jon Batiste e Tony Bennett lideram corrida pelo Grammy 2022
Diversidade e longevidade marcam história do Montreux Jazz Festival
Jazz não morre, mas fica órfão sem eles
Greg Osby - Inner Circle
Historiador Phil Schaap morre aos 70 anos
Roy Hargrove & Mulgrew Miller - Harmony
Jerry Bergonzi - Tenorist
NEA Jazz Masters ganha quatro novos membros em 2022
Hoje é dia de rock, bebê
Sesc promove debate Música para Ler
Good Night, and Good Luck - Soundtrack
Cinco décadas de Ivan Lins
Joe Lovano & Dave Douglas - Other Worlds
Maria Schneider leva quatro prêmios no JJA Jazz Awards 2021
JJA Jazz Awards 2021: os indicados
International Jazz Day 2021
Premiação celebra os novos membros da NEA Jazz Masters 2021
Eternamente, José Domingos Raffaelli
Hoje é Dia do Disco, bebê
Norah Jones - Til We Meet Again
Coleções e fascículos de discos ainda estão entre nós
Donald Harrison – Nouveau Swing
Grammy 2021: Chick Corea leva dois prêmios
Wes Montgomery & Wynton Kelly Trio - Smokin’ At The Half Note
JazzTimes aponta os 100 melhores discos das últimas cinco décadas
100 vezes Dave Brubeck
Grammy 2021: os indicados
DownBeat profetiza a nova década do jazz
The Bad Plus - Give
90 primaveras de Sonny Rollins
Dívida do Brasil com Laurindo Almeida ainda não foi paga
Guia de Jazz no Twitter
100 x Charlie Parker
Dee Dee Bridgewater - Eleanora Fagan (1915-1959): To Billie With Love From Dee Dee
2020 JJA Jazz Awards - Os vencedores
Dia Internacional do Jazz 2020
Kenny Barron & Charlie Haden - Night and the City
TUCCA traz estrelas do jazz e do erudito
Jazz Sinfônica recebe grandes nomes da MPB na Sala São Paulo
100 álbuns que abalaram o mundo do jazz
Pat Metheny - From This Place
Saudade de Pixinguinha
Rachelle Ferrell - Live in Montreux 91-97
Grammy 2020: os vencedores
Maria Mendes - Close to Me
Downbeat: melhores de 2019
Adolfo Mendonça comanda The History of Jazz no Blue Note SP
E lá se vai 2019
Count Basic - Live
Concursos descobrem novos talentos do jazz
Grammy 2020: os indicados
Harry Connick Jr. - True Love: A Celebration of Cole Porter
Kenny Barron & Mulgrew Miller -The Art of Piano Duo
Bobby Scott - Slowly
Dan Morgenstern eleva a arte da crítica
The Brand New Heavies - TBNH
New Orleans Jazz & Heritage Festival: 50 anos
Manu Katché - Neighbourhood
Sara Gazarek - Thirsty Ghost
John Coltrane - Blue World
Chrissie Hynde - Valve Bone Wo
Pat Metheny - Secret Story
Ressuscitando Miles
Quiana Lynell - A Little Love
Avishai Cohen - Arvoles
Série Jazz Icons - DVD
5 décadas de ECM
Jimmy Smith - Organ Grinder Swing
2019: Críticos da DownBeat escolhem os melhores do ano
2020: NEA Jazz Masters
Chris Potter - Circuits
Zuza Homem de Jazz: documentário destaca vida do musicólogo
Peter Frampton - All Blues
Beyond The Notes traz a história da Blue Note
Guitarristas fazem tributos em seus novos discos
Nostalgia traz Jazz 625 de volta à BBC
Top 100 - Casas de jazz
JJA Jazz Awards 2019 - os vencedores
Dia Internacional do Jazz 2019
Marsalis traz o pioneiro Buddy Bolden ao cinema
JJA Jazz Awards 2019 - Indicados
Herbie Hancock, o camaleão do jazz
Branford e Joshua voltam ao formato de quarteto
Toca Raul de Souza
Nat King Cole - rei centenário
Betty Carter - Feed the Fire
Grammy 2019 - Os Vencedores
A arte do jazz nas lentes de Jean Pierre Leloir
Leny Andrade é a tradução da musicalidade
Blue Note Rio - Vídeos
Downbeat: os melhores discos de 2018
E lá se vai 2018
Grammy 2019: os indicados
Wayne Shorter é homenageado no Kennedy Center Honors
Gary Burton - Like Minds
Rawsey Lewis comanda o Legends Of Jazz
Roy Hargrove - With The Tenors Of Our Time
Legado de Raphael Rabello ao violão é incontestável
Jazz on a Summer’s Day
Blue Note Rio, um ano depois
Quincy Jones, o Midas da música
Emilio Santiago, um ilustre desconhecido
Jazzahead globaliza músicos de jazz
YellowJackest - Raising Our Voice
Tony Bennett Highlander
Maratona de Standards
Um Café Lá em Casa
Três décadas de Tuck e Patti
Veja os vencedores do 29º Prêmio da Música Brasileira
Músicos de quatro continentes se apresentam no Sesc Jazz
Críticos da Downbeat escolhem os melhores do ano
JJA Jazz Awards 2018 - Os vencedores
Icons Among Us
Dia Internacional do Jazz - Rússia 2018
One Night With Blue Note - DVD
Bobby Short - You’re the Top
Grammy 2018 - Vencedores
Jimmy Cobb - The Original Mob
E lá se vai 2017
Nina Simone entra no Rock and Roll Hall of Fame
Sarah Vaughan - Crazy and Mixed Up
Grammy 2018 - Os indicados
Wynton Marsalis é imortalizado no Hall of Fame
Hugh Masekela - The Lasting Impressions of Ooga Booga
Thelonious Monk chega aos 100
Jazz na Espanha deve muito a Cifu
Squirrel Nut Zippers - Bedlam Ballroom
Programa Tiny Desk desnuda a eloquência do jazz
Blue Note Rio
Jazz na Fábrica - 2017
Prêmio da Música Brasileira - Os vencedores
Saudades de Paulo Moura
Alberta Hunter - Amtrak Blues
Homenagem a Sonny Rollins
Talking Jazz
Mark Isham - Blue Sun
JJA Jazz Awards 2017 - Vencedores
Samsung Blues Festival
JJA Jazz Awards 2017 - Indicados
Paul Winter & Oscar Castro-Neves - Brazilian Days
Grammy 2017 - Vencedores
Michel Petrucciani - Solo Live
Jazz no Natal
Indicados ao Grammy 2017
Leitores da Downbeat elegem os melhores de 2016
Diane Schuur - In Tribute
Fingerpainting: The Music of Herbie Hancock
Original Album Series
Bondesom
Blue Note Perfect Takes
Billy Strayhorn: Lush Life
Makoto Ozone - Nature Boys
Anat Cohen e Trio Brasileiro
JJA Jazz Awards 2016 - Os vencedores
International Jazz Day 2016
Documentários
Soundcloud
Lyle Mays - Fictionary
À Flor da Pele
Pau Brasil lança novo disco
Grammy 2016 - vencedores
Saudades de Noel Rosa
Saudades de Tom Jobim
Quarteto Metropole
Saudade de Grover Washington Jr. & Eric Gale
19º JJA Jazz Awards - 2015
International Jazz Day 2015
Whiplash - Trilha Sonora
Blue Note At 75
Herbie Hancock é homenageado no Kennedy Center Honors 2013
A Great Day in Harlem
Carnegie Hall Salutes Jazz Masters
David Murray - Live At Village Vanguard 1986
Discos na íntegra - Youtube
Rankings - Fotos
Dicas de CDs
Playlists Novo Podcast Jazzy
Novo Podcast Jazzy
2015 Great Jazz Rooms
Shows e documentários na íntegra
Instrumental SESC Brasil
Michel Petrucciani - Live At The Village Vanguard - 1984
Música Instrumental Brasileira
100 + importantes gravações da história do jazz
Jornal do Brasil - Resenha - Livro de jazz
Jazz ao seu alcance - O Livro
Jazz ao seu alcance - O Livro
Calendário do Jazz - Mortes e Nascimentos
The Blue Note 7
Jazz, uma breve introdução
O nome do blogue (Jazz ao seu alcance) é o mesmo do livro lançado por mim em 2009, pela editora Multifoco, que tem como objetivo desvendar o mundo do jazz e seus progagonistas, sejam eles instrumentistas, cantores, jornalistas, escritores, produtores ou gravadoras.
No decorrer dos anos, dezenas de postagens foram feitas neste blogue, parte delas está destacada na coluna da direita, chamada de Postagens Favoritas, mas outras matérias acabaram ficando perdidas diante do extenso conteúdo. Diante disso, abaixo, você encontrará links para todas as postagens feitas no blogue.
A cada nova postagem, os links serão incluídos aqui. Os links estão em ordem decrescente, ou seja, no topo estão as postagens mais recentes e no fim as matérias mais antigas. Boa leitura e obrigado pela sua audiência.
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Whiplash - Trilha Sonora
Blue Note At 75
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Carnegie Hall Salutes Jazz Masters
David Murray - Live At Village Vanguard 1986
Discos na íntegra - Youtube
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Dicas de CDs
Playlists Novo Podcast Jazzy
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2015 Great Jazz Rooms
Shows e documentários na íntegra
Instrumental SESC Brasil
Michel Petrucciani - Live At The Village Vanguard - 1984
Música Instrumental Brasileira
100 + importantes gravações da história do jazz
Jornal do Brasil - Resenha - Livro de jazz
Jazz ao seu alcance - O Livro
Jazz ao seu alcance - O Livro
Calendário do Jazz - Mortes e Nascimentos
The Blue Note 7
Jazz, uma breve introdução
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
Jacky Terrasson - Reach
Por 14 anos o Guia de Jazz esteve no ar com a missão de aproximar os internautas ao jazz. Um dos tópicos mais visitados era o de dicas de CDs, no qual dezenas de discos eram indicados e resenhados por mim. Infelizmente, com o fim do site em setembro de 2015, todo esse acervo foi "perdido".
Mas não totalmente perdido. Além do livro Jazz ao Seu Alcance - que traz todo o conteúdo do guia (dicas de CDs, DVDs, livros, entrevistas e muito mais) - você encontrará quinzenalmente neste blog algumas dicas de CDs publicadas anteriormente no site Guia de Jazz.
Sempre que possível, ao final de cada resenha você encontrará vídeos do Youtube com algumas faixas do disco indicado para escutar. Boa leitura e audição. Veja outras dicas de CDs aqui.
Ser um músico de jazz e não ter nascido nos Estados Unidos é uma barreira que centenas de talentosos instrumentistas têm tentado superar. Isto não quer dizer que ser europeu, africano, asiático ou sul-americano é um problema, mas sem dúvida nenhuma é um “empecilho” que atrapalha o reconhecimento de um músico não americano.
Essa é mais ou menos a história do pianista alemão Jacky Terrasson. Nascido em Berlim, Terrasson mudou para Paris ainda durante a infância. Nos anos seguintes, o jovem músico estudou e tornou-se um dos maiores pianistas da atualidade. Sua carreira começou a deslanchar em 1993, quando conquistou o primeiro lugar no influente prêmio Thelonious Monk.
Este prêmio foi o passaporte para gravar nos Estados Unidos, mais especificamente na Blue Note. Seu primeiro CD foi lançado em 1993, mas vamos falar aqui do segundo disco editado pela Blue Note, Reach. Apesar da influência de Bud Powell e Thelonious Monk, é impossível não lembrar de Keith Jarrett logo nos primeiros acordes de Terrasson. A vitalidade dos solos e o improviso apurado são características marcantes de Terrasson e principais marcas de Jarrett.
Neste trabalho, assim como no primeiro CD, o pianista está acompanhado do baixista Ugonna Okegwo e do baterista Leon Parker. No encarte do disco, Terrasson diz que a concepção do disco foi gravar três músicos de jazz tocando livremente em um pequeno estúdio. Não há cortes, ou seja, o trio não se preocupou em fazer um disco “limpo”, o que realmente interessa é a interação entre os músicos e o resto é deixar rolar.
Para entender melhor o que isto quer dizer escute a música “Reach”. É magia pura, não é possível não vibrar ao ouvir esse tema que ainda conta com o clássico “Smoke Gets In Your Eyes” no meio tudo. Outro momento de transe acontece em “All My Life”, composta por Parker, e “Happy”, com destaque para o baixo de Okegwo. O CD também abre espaço para dois clássicos da música norte-americana, “(I Love You) For Sentimental Reasons” e “Just One Of Those Things”, de Cole Porter. Para fechar, a balada “Baby Plum” e “The Rat Race”, que vai tirar o fôlego de muito ouvinte.
O Blogger oferece a possibilidade do leitor ver as publicações em diferentes formatos (sidebar, classic, flipcard, mosaic, magazine e timeslide), o que pode facilitar a navegação e o carregamento dos posts. Fique à vontade para escolher o que você achar mais amigável e confortável para navegar. Abaixo estão links para seis formatos diferentes. Escolha um e boa leitura. Esses formatos não funcionam para quem acessa o site pelo celular.
Sidebar
Classic
Flipcard
Mosaic
Magazine
Timeslide
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Cultura FM apresenta série Brasileiros do Mundo
A rádio Cultura FM (103,3) realizou em julho de 2025 cinco programas destacando músicos brasileiros que fizeram carreira fora do Brasil. Com curadoria e apresentação do jornalista Carlos Calado, o programa Brasileiros do Mundo mostrou a trajetória dos seguintes artistas: Tânia Maria, Dom Salvador, Duduka da Fonseca, Luciana Souza, Romero Lubambo e Chico Pinheiro.
O programa de estreia foi dedicado a Tânia Maria. Essa carismática pianista, cantora e compositora decidiu se radicar na França, no início da década de 1970. Graças a seu talento musical, em pouco tempo ela se tornou uma grande estrela da cena internacional do jazz. Nascida no Maranhão, Tânia tinha apenas dois anos quando sua família se mudou para Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. Antes de ira para a Europa, tocou piano em casas noturnas. O programa de estreia da série “Brasileiros do Mundo” destaca algumas das composições mais aplaudidas dessa sensacional artista, como “Euzinha”, “Come with Me” e “Valeu”.
O pianista e compositor carioca Antonio Adolfo, protagonista do segundo programa, também passou anos na Europa e nos Estados Unidos, na década de 1970. Autor de sucessos, como “BR-3” e “Juliana” (ambos em parceria com Tibério Gaspar), Adolfo foi perseguido pela ditadura militar, como outros artistas naquela época. Ao retornar ao país, ele redirecionou sua carreira, ao se aproximar da música instrumental. Desde a década passada tem alternado períodos no Brasil e nos Estados Unidos, onde tem lançado praticamente um álbum por ano, misturando música brasileira e jazz. Alguns desses discos já receberam indicações para os prêmios Grammy e Grammy Latino.Aos 87 anos, o pianista Dom Salvador mora há 5 décadas fora do Brasil
O caso da cantora paulista Luciana Souza, que pertence a uma geração posterior à de Antonio Adolfo e Tânia Maria, já é um pouco diferente. Ela foi estudar música nos Estados Unidos, na década de 1990, e desde então só tem retornado ao Brasil de vez em quando, para fazer shows. Filha dos compositores Walter Santos e Tereza Souza, Luciana construiu uma sólida carreira internacional na área do jazz vocal. Os 15 álbuns que Luciana já lançou como intérprete e compositora, combinando diversos gêneros da música brasileira com influências do jazz contemporâneo e da música de câmara, têm sido elogiados por sua sofisticação. A cantora foi destaque do terceiro programa da série.
O pianista e compositor paulista Dom Salvador e o baterista carioca Duduka da Fonseca se aproximaram ainda nos anos 1970, quando já viviam na área de Nova York. Ali os dois abraçaram uma missão musical: tornaram-se embaixadores informais do samba-jazz. Não foi à toa que, em 2015, ao festejar os 50 anos de seu Rio 65 Trio, em um concerto no Carnegie Hall, Salvador convidou Duduka para substituir o lendário baterista Edison Machado (1934-1990), da formação original do trio. Duduka retribuiu o convite do mestre paulista com uma bela homenagem: em 2018, lançou um álbum com repertório integralmente dedicado à obra musical de Dom Salvador, que hoje já reúne mais de 300 composições autorais. O programa que focaliza esses craques da música instrumental brasileira será exibido em 20/07.Violonista Romero Lubambo tem uma longa carreira nos Estados Unidos
Dois grandes violonistas protagonizam o último programa dessa série, que irá ao ar em 27/07. O carioca Romero Lubambo já se destacava na cena instrumental brasileira, em 1985, quando se mudou para Nova York. Hoje é admirado por sua versatilidade, ao se apresentar e gravar com artistas de diversos gêneros musicais, como as cantoras Dianne Reeves e Angélique Kidjo, o saxofonista Paquito D’Rivera ou o violinista Yo-Yo Ma.
Por outro lado, o paulista Chico Pinheiro já era um instrumentista consagrado, em 2016, quando trocou São Paulo por Nova York. Suas colaborações com astros do jazz, como Ron Carter, Brad Mehldau e Esperanza Spalding, assim como João Donato, Dori Caymmi e outros craques da música brasileira, falam por si. A afinidade musical de Lubambo com Pinheiro é evidente em Two Brothers, álbum gravado por eles em 2021. Gravações desse disco em parceria abrem o repertório do último programa da série. Escute todos os programas aqui.
SONS DE UM PAÍS CONTINENTAL
O jornalista também foi responsável pela série de oito programas chamada Sons de um País Continental, que foi ao ar em maio de 2025, na Cultura FM (103,3) de São Paulo. O programa apresentou o panorama recente da música instrumental em nosso país e sua constante evolução em constante evolução. O elenco do programa de abertura destacou talentosos instrumentistas e compositores de diversos estados do Brasil, em média, na faixa dos 20 ou 30 anos.
Os programas seguintes fazem uma viagem pelas principais capitais e regiões do país, exibindo instrumentistas de diversas gerações. O roteiro da viagem musical proposta pelo jornalista passa pelo Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, e pelas regiões Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste. Do choro e do samba-jazz do Rio de Janeiro ao carimbó e ao beiradão do Amazonas, passando pela milonga rio-grandense, pela música caipira criada em Brasília e pelo baião nordestino, essa viagem sonora revela aspectos da diversidade musical brasileira.
O último episódio da série homenageou alguns dos mestres de várias gerações da música instrumental brasileira, como Tom Jobim, Pixinguinha, Paulo Moura, Baden Powell, Moacir Santos, Egberto Gismonti, César Camargo Mariano, Nelson Ayres & Roberto Sion, Benjamim Taubkin & Ivan Vilela, Arismar do Espírito Santo, Guinga e os grupos Quarteto Novo e Duofel.
Fonte: Carlos Calado
OUTROS FORMATOS
O Blogger oferece a possibilidade do leitor ver as publicações em diferentes formatos (sidebar, classic, flipcard, mosaic, magazine e timeslide), o que pode facilitar a navegação e o carregamento dos posts. Fique à vontade para escolher o que você achar mais amigável e confortável para navegar. Abaixo estão links para seis formatos diferentes. Escolha um e boa leitura. Esses formatos não funcionam para quem acessa o site pelo celular.
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O programa de estreia foi dedicado a Tânia Maria. Essa carismática pianista, cantora e compositora decidiu se radicar na França, no início da década de 1970. Graças a seu talento musical, em pouco tempo ela se tornou uma grande estrela da cena internacional do jazz. Nascida no Maranhão, Tânia tinha apenas dois anos quando sua família se mudou para Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. Antes de ira para a Europa, tocou piano em casas noturnas. O programa de estreia da série “Brasileiros do Mundo” destaca algumas das composições mais aplaudidas dessa sensacional artista, como “Euzinha”, “Come with Me” e “Valeu”.
O pianista e compositor carioca Antonio Adolfo, protagonista do segundo programa, também passou anos na Europa e nos Estados Unidos, na década de 1970. Autor de sucessos, como “BR-3” e “Juliana” (ambos em parceria com Tibério Gaspar), Adolfo foi perseguido pela ditadura militar, como outros artistas naquela época. Ao retornar ao país, ele redirecionou sua carreira, ao se aproximar da música instrumental. Desde a década passada tem alternado períodos no Brasil e nos Estados Unidos, onde tem lançado praticamente um álbum por ano, misturando música brasileira e jazz. Alguns desses discos já receberam indicações para os prêmios Grammy e Grammy Latino.
O caso da cantora paulista Luciana Souza, que pertence a uma geração posterior à de Antonio Adolfo e Tânia Maria, já é um pouco diferente. Ela foi estudar música nos Estados Unidos, na década de 1990, e desde então só tem retornado ao Brasil de vez em quando, para fazer shows. Filha dos compositores Walter Santos e Tereza Souza, Luciana construiu uma sólida carreira internacional na área do jazz vocal. Os 15 álbuns que Luciana já lançou como intérprete e compositora, combinando diversos gêneros da música brasileira com influências do jazz contemporâneo e da música de câmara, têm sido elogiados por sua sofisticação. A cantora foi destaque do terceiro programa da série.
O pianista e compositor paulista Dom Salvador e o baterista carioca Duduka da Fonseca se aproximaram ainda nos anos 1970, quando já viviam na área de Nova York. Ali os dois abraçaram uma missão musical: tornaram-se embaixadores informais do samba-jazz. Não foi à toa que, em 2015, ao festejar os 50 anos de seu Rio 65 Trio, em um concerto no Carnegie Hall, Salvador convidou Duduka para substituir o lendário baterista Edison Machado (1934-1990), da formação original do trio. Duduka retribuiu o convite do mestre paulista com uma bela homenagem: em 2018, lançou um álbum com repertório integralmente dedicado à obra musical de Dom Salvador, que hoje já reúne mais de 300 composições autorais. O programa que focaliza esses craques da música instrumental brasileira será exibido em 20/07.
Dois grandes violonistas protagonizam o último programa dessa série, que irá ao ar em 27/07. O carioca Romero Lubambo já se destacava na cena instrumental brasileira, em 1985, quando se mudou para Nova York. Hoje é admirado por sua versatilidade, ao se apresentar e gravar com artistas de diversos gêneros musicais, como as cantoras Dianne Reeves e Angélique Kidjo, o saxofonista Paquito D’Rivera ou o violinista Yo-Yo Ma.
Por outro lado, o paulista Chico Pinheiro já era um instrumentista consagrado, em 2016, quando trocou São Paulo por Nova York. Suas colaborações com astros do jazz, como Ron Carter, Brad Mehldau e Esperanza Spalding, assim como João Donato, Dori Caymmi e outros craques da música brasileira, falam por si. A afinidade musical de Lubambo com Pinheiro é evidente em Two Brothers, álbum gravado por eles em 2021. Gravações desse disco em parceria abrem o repertório do último programa da série. Escute todos os programas aqui.
SONS DE UM PAÍS CONTINENTAL
O jornalista também foi responsável pela série de oito programas chamada Sons de um País Continental, que foi ao ar em maio de 2025, na Cultura FM (103,3) de São Paulo. O programa apresentou o panorama recente da música instrumental em nosso país e sua constante evolução em constante evolução. O elenco do programa de abertura destacou talentosos instrumentistas e compositores de diversos estados do Brasil, em média, na faixa dos 20 ou 30 anos.
Os programas seguintes fazem uma viagem pelas principais capitais e regiões do país, exibindo instrumentistas de diversas gerações. O roteiro da viagem musical proposta pelo jornalista passa pelo Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, e pelas regiões Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste. Do choro e do samba-jazz do Rio de Janeiro ao carimbó e ao beiradão do Amazonas, passando pela milonga rio-grandense, pela música caipira criada em Brasília e pelo baião nordestino, essa viagem sonora revela aspectos da diversidade musical brasileira.
O último episódio da série homenageou alguns dos mestres de várias gerações da música instrumental brasileira, como Tom Jobim, Pixinguinha, Paulo Moura, Baden Powell, Moacir Santos, Egberto Gismonti, César Camargo Mariano, Nelson Ayres & Roberto Sion, Benjamim Taubkin & Ivan Vilela, Arismar do Espírito Santo, Guinga e os grupos Quarteto Novo e Duofel.
Fonte: Carlos Calado
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segunda-feira, 28 de julho de 2025
Hancock recebe o prêmio Polar Music da realeza sueca
O prêmio Polar Music, também conhecido como "Nobel da Música", é concedido pela realeza sueca, Em 2025, o prêmio foi entregue a três laureados: o grupo Queen, o pianista Herbie Hancock e a cantora lírica Barbara Hannigan. A cerimônia de premiação ocorreu em Estocolmo, na Suécia, e contou com a presença da família real sueca.
O prêmio é concedido para homenagear artistas que se destacam em diferentes áreas da música, tanto na música clássica quanto na música popular. O Polar Music Prize foi fundado em 1989 por Stig "Stikkan" Anderson, empresário do ABBA, e é administrado pela Stig Anderson Music Award Foundation. Entre dezenas de artistas de diferentes gêneros que já foram premiados estão os jazzistas Wayner Shorter, Keith Jarret, Dizzy Gillespie e Sonny Rollins, e os maestros Quincy Jones e Burt Bacharach.Aos 85 anos, pianista Herbie Hancock recebe o prêmio Polar Prize
Entre os músicos que ja foram premiados com o Polar Music estão Sting, Paul McCartney, Bruce Springsteen, Paul Simon, Elton John, Youssou N'Dou, Chuck Berry, Stevie Wonder, Ray Charles, Bob Dylan, Joni Mitchel, Peter Gabriel, Patti Smith. Também se destacam os músicos eruditos, entre eles, as cantoras Cecilia Bartoli e Renée Fleming e os violocelistas Yo-Yo Ma e Mstislav Rostropovich. O cantor e compositor Giberto Gil é o único brasileiro premiado pelo Polar Music.
Durante a cerimônia de 2025, para homenagear Hancock, subiram ao palco a baixista e cantora Esperanza Spalding e os pianistas Robert Glasper e Leo Genovese. Eles interpretaram três temas do gravados pelo pianista: "Watermelon Man", "Truste Me" e "Both Sides Now".
OUTROS FORMATOS
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Entre os músicos que ja foram premiados com o Polar Music estão Sting, Paul McCartney, Bruce Springsteen, Paul Simon, Elton John, Youssou N'Dou, Chuck Berry, Stevie Wonder, Ray Charles, Bob Dylan, Joni Mitchel, Peter Gabriel, Patti Smith. Também se destacam os músicos eruditos, entre eles, as cantoras Cecilia Bartoli e Renée Fleming e os violocelistas Yo-Yo Ma e Mstislav Rostropovich. O cantor e compositor Giberto Gil é o único brasileiro premiado pelo Polar Music.
Durante a cerimônia de 2025, para homenagear Hancock, subiram ao palco a baixista e cantora Esperanza Spalding e os pianistas Robert Glasper e Leo Genovese. Eles interpretaram três temas do gravados pelo pianista: "Watermelon Man", "Truste Me" e "Both Sides Now".
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terça-feira, 15 de julho de 2025
Pat Metheny e Kamasi Washington tocam em Curitiba
O Curitiba Jazz Sessions anunciou as atrações do Circuito Primavera, que acontecerá nos meses de agosto e setembro de 2025, na Ópera de Arame, na capital paranaense. Os escalados foram o grupo Snarky Puppy, o saxofonista Kamasi Washington, o guitarrista Pat Metheny e o baixista Thundercat.
A produção do festival confirmou que o guitarrista Pat Methney vai se apresentar solo. O músico está no meio da turnê de seu último disco MoonDial, que depois do Brasil ainda passará pela Argentina, Chile, Peru, México e Estados Unidos. Escute abaixo a íntegra dos últimos discos das quatro atrações do festival.
SERVIÇO:
Circuito Primavera do Curitiba Jazz Sessions
Quando: de 24 de agosto a 14 de setembro de 2025
Shows: Thundercat (24/8), Pat Metheny (28/8), Kamasi Washington (3/9) e Snarky Puppy (14/8)
Onde: Ópera de Arame (R. João Gava, 920) - Curitiba -Paraná
Quanto: a partir de R$ 200 (meia), variando conforme data, lote, setor e modalidade
Ingressos: Curitiba Jazz Sessions
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SERVIÇO:
Circuito Primavera do Curitiba Jazz Sessions
Quando: de 24 de agosto a 14 de setembro de 2025
Shows: Thundercat (24/8), Pat Metheny (28/8), Kamasi Washington (3/9) e Snarky Puppy (14/8)
Onde: Ópera de Arame (R. João Gava, 920) - Curitiba -Paraná
Quanto: a partir de R$ 200 (meia), variando conforme data, lote, setor e modalidade
Ingressos: Curitiba Jazz Sessions
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terça-feira, 13 de maio de 2025
Saxofonistas dominam premiação do JJA Awards 2025
Anualmente, a Jazz Journalists Association (Associação de Jornalistas de Jazz) faz uma votação para premiar os músicos que mais se destacaram no ano. Em 2025, a 29ª edição do JJA Jazz Awards premiou a saxofonista Marshall Allen como jazzista do ano, e o saxofonista George Coleman (foto) pelo conjunto da obra.
O prêmio para o melhor disco de jazz ficou com outro saxofonista, Charles Lloyd, pelo álbum The Sky Woll Still Be There Tomorrow, lançado pela Blue Note. Ele superou artistas como Steve Coleman, Zaccai Curtis, Kris Davis, Orrin Evans and the Captain Black Big Band.
Por falar em saxofonistas, o JJA Jazz Awards premiou outros cinco além dos citados. São eles: Joe Lovano (sax tenor), Immanuel Wilkins (sax alto), James Carter (sax barítono), Branford Marsalis (sax soprano) e Chris Potter (saxes variados).
O músico do ano foi o centenário saxofonista Marshall Allen. Há sete décadas ele toca na Sun Ra Arkestra e, em em 1995, assumiu como líder da banda (após a morte de Sun Ra em 1993 e a morte de John Gilmore dois anos depois). Allen nasceu na Louisville, no estado norte-americano do Kentucky, e estudou saxofone alto em Paris, na década de 1940. Ele completou 100 anos em maio de 2024.
Na categoria melhor disco histórico, que aponta lançamentos de álbuns e gravações "perdidos" de grandes nomes do jazz, nunca antes lançados, o prêmio ficou com Forces Of Nature - Live at Slugs , da Blue Note Records, estrelado pelo pianista McCoy Tyner e o saxofonista Joe Henderson. Gravado no clube de jazz Slugs' Saloon, em 1966, na cidade de Nova York. O quarteto completo ainda conta com Henry Grimes (baixo) e Jack DeJohnette (bateria).
Na categoria Conjunto da Obra, que sempre destaca um músico com mais de 40 anos de carreira, o vencedor foi o saxofonista saxofonista George Coleman (foto), que superou o saxofonista Joe Lovano e o trompetista Wadada Leo Smith. Em 2024, o vitorioso nesta categoria foi o baterista Jack DeJohnette.
Diferentemente de outras premiações, além dos músicos, também são premiados jornalistas e publicações relacionadas ao mundo do jazz. Entre os prêmios estão melhor revista, melhor blogue e o melhor livro. Você pode conhecer todos os vencedores no site oficial.
Outro destaque são os Jazz Heroes, que premia pessoas que contribuiram para a divulgação do jazz. Neste ano, 36 pessoas de várias cidades dos Estados Unidos foram premiados. Conheça todos eles na página oficial.
Conheça os 29 vencedores na categoria melhor disco em todas as edições do JJA Jazz Awards awards clicando aqui.
George Coleman
MÚSICO
Marshall Allen
REVELAÇÃO
Isaiah Collier
COMPOSITOR
Mya Melford
ARRANJADOR
Maria Schneider
DISCO
Charles Lloyd - The Sky Will Still Be There Tomorrow (Blue Note Records)
DISCO HISTÓRICO
McCoy Tyner and Joe Henderson - Forces Of Nature - Live at Slugs' (Blue Note Records)
GRAVADORA
Blue Note Records
CANTOR
Kurt Elling
CANTORA
Cécile McLorin Salvant
ORQUESTRA
Maria Schneider Orchestra
CONJUNTO MÉDIO
Artemis
CONJUNTO
New ork Voices
DUETO
Cécile McLorin Salvant e Sullivan Fortner
TROMPETISTA
Ambrose Akinmusire
TROMBONISTA
Steve Turre
METAIS
Bob Stewart (Tuba)
SAXOFONISTA ALTO
Immanuel Wilkins
SAXOFONISTA VARIADO
Chris Potter
SAXOFONISTA TENOR
Joe Lovano
SAXOFONISTA BARÍTONO
James Carter
SAXOFONISTA SOPRANO
Branford Marsalis
CLARINETISTA
Anat Cohen
FLAUTISTA
Nicole Mitchell
GUITARRISTA
Mary Halvorson
BAIXISTA
Linda May Han Oh
BAIXISTA ELÉTRICO
John Patitucci
VIOLINISTA/HARPA/CELLO
Tomeka Reid
PIANISTA
Kenny Barron
TECLADISTA
Herbie Hancock
PERCUSSIONISTA
Kahil El’Zabar
VIBRAFONISTA
Patricia Brennan
BATERISTA
Brian Blade
INSTRUMENTO RARO NO JAZZ
Susan Alcorn (guitarra pedal steel)
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