Com o fim da era do CD, as gravadoras foram obrigadas a mudar a maneira de vender seus artistas. Os serviços de streaming - para ouvir música online - são uma realidade dura para as gravadoras aceitarem.
A popularização dos smartphones e da rede Wi-Fi fez com que sites como o Deezer e o Spotify se tornassem verdadeiras rádios onlines programadas pelos próprios usuários. Isso sem falar na venda de música digital - que obrigou a indústria fonográfica a vender músicas avulsas para os consumidores.
Para encarar essa nova realidade - além do relançamento de vários discos no formato de vinil - as gravadores também investem no relançamentos de seus catálogos em edições especiais e com preços mais atraentes.
Dois bons exemplos dessa estratégias estão as coleções "Original Album Series”, da gravadora Warner, e "Original Album Classics", da gravadora Sony. A ideia é bem simples. Pegue os discos antigos de um artista, coloque cinco deles em uma caixinha e venda pelo melhor preço que você puder.
Para o consumidor mais tradicional - aquele que ainda gosta de ter um CD em mãos - é uma ótima oportunidade de adquirir aquele antigo disco que ele sempre desejou, mas que por vários motivos ele nunca o comprou. A única desvantagem dessas caixinhas é o acabamento. Apesar de reproduzir as capas originais dos discos, não há encartes e pouca preocupação em fazer um produto bem acabado.
Apesar de tudo, essas duas séries vão agradar o seu ouvido e também o seu bolso. Algumas dessas caixinhas saíram no mercado brasileiro e podem ser encontrados em média por R$ 70. A média de cada CD na caixa será de R$ 14.
Obviamente que para um título antigo, sem encarte e caixa acrílica não é um super preço, mas claramente é mais barato comprar títulos dessas coleções do que comprar individualmente esses discos. Em resumo, vale a pena.
Para os ouvintes de jazz, as duas séries trazem grandes nomes e grandes títulos, entre eles Miles Davis, John Coltrane, Dave Brubeck, Nina Simone, Sonny Rollins, Duke Ellington, George Benson, Mahavishnu Orchestra, Theloniuos Monk, Tony Bennett, Tom Jobim e Ornette Coleman.
Para saber os títulos da série "Original Album Series”, da gravadora Warner, clique aqui. Para saber os títulos da série "Original Album Classics", da gravadora Sony, clique aqui
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Bondesom
O Bondesom é uma banda diferente. Um grupo autoral que tem como maior atributo a mistura de gêneros. Os ritmos afro-latinos, o jazz, o funk, e, principalmente, a música brasileira se unem nas composições da banda, rompendo barreiras na música instrumental. É sofisticado sim, mas também é pop. Surpreende pelos temas marcantes e pela vitalidade dos músicos no palco. Suas melodias contagiam as pessoas.
Sua diversidade rítmica convida para dançar e instiga os ouvidos mais atentos. Com brasilidade e latinidade nas veias, o grupo tem largo alcance e atrai um público eclético, de todas as idades.
Por conta disso pôde se apresentar em eventos dos mais variados, e em mais de uma centena de shows realizados em casas de espetáculos do Rio de Janeiro, entre elas Circo Voador - onde já se apresentou quatro vezes como artista principal -, Estrela da Lapa, Teatro Odisséia, Cinematheque, Espaço Cultural Sérgio Porto, Ballroom e Casa da Gávea.
O grupo é formado por Pedro Silveira (guitarra), Pedro Mann (baixo), Gabriel Guinter (bateria), Antonio Guerra (piano e teclados), Yuri Villar (saxofones) e Matias Zibecchi (percussão).
No site do grupo é possível fazer download de algumas músicas. Basta apenas cadastrar seu e-mail. O ultimo disco da banda - Três - foi lançado em 2014 e pode ser ouvido na íntegra na página do grupo no site Bandcamp.
Fonte: Jornal do Brasil
Sua diversidade rítmica convida para dançar e instiga os ouvidos mais atentos. Com brasilidade e latinidade nas veias, o grupo tem largo alcance e atrai um público eclético, de todas as idades.
Por conta disso pôde se apresentar em eventos dos mais variados, e em mais de uma centena de shows realizados em casas de espetáculos do Rio de Janeiro, entre elas Circo Voador - onde já se apresentou quatro vezes como artista principal -, Estrela da Lapa, Teatro Odisséia, Cinematheque, Espaço Cultural Sérgio Porto, Ballroom e Casa da Gávea.
O grupo é formado por Pedro Silveira (guitarra), Pedro Mann (baixo), Gabriel Guinter (bateria), Antonio Guerra (piano e teclados), Yuri Villar (saxofones) e Matias Zibecchi (percussão).
No site do grupo é possível fazer download de algumas músicas. Basta apenas cadastrar seu e-mail. O ultimo disco da banda - Três - foi lançado em 2014 e pode ser ouvido na íntegra na página do grupo no site Bandcamp.
Fonte: Jornal do Brasil
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Blue Note Perfect Takes
Por 14 anos o Guia de Jazz esteve no ar com a missão de aproximar os internautas ao jazz. Um dos tópicos mais visitados era o de dicas de CDs, no qual dezenas de discos eram indicados e resenhados por mim. Infelizmente, com o fim do site em setembro de 2015, todo esse acervo foi "perdido".
Mas não totalmente perdido. Além do livro Jazz ao Seu Alcance - que traz todo o conteúdo do guia (dicas de CDs, DVDs, livros, entrevistas e muito mais) - você encontrará quinzenalmente neste blog algumas dicas de CDs publicadas anteriormente no site Guia de Jazz.
Sempre que possível, ao final de cada resenha você encontrará vídeos do Youtube com algumas faixas do disco indicado para escutar. Boa leitura e audição. Veja outras dicas de CDs aqui
Vários - Blue Note Perfect Takes (2005)
Para os consumidores de jazz, a gravadora Blue Note é sinônimo de boa música e títulos históricos. Mas o nome Blue Note não é o único atrativo que faz um amante do jazz comprar seus títulos. Outra referência importante são as letras RVG, iniciais do nome do engenheiro de som Rudy Van Gelder, que brilhou entre as décadas de 50 e 60.
Van Gelder, que morreu no dia 25 de agosto de 2016, aos 91 anos, tornou-se uma grife quando o assunto é jazz. Com mais de meio século de experiência, ele trabalhou com a nata dos jazzistas norte-americanos como Wayne Shorter, Joe Henderson,John Coltrane, Ornette Coleman e tantos outros.
Agora, pela primeira vez, o engenheiro foi convidado para fazer uma seleção das dez gravações que ele mais gosta, levando em consideração a qualidade sonora e o efeito que essas músicas tiveram em sua vida. O resultado está no CD Blue Note Perfect Takes.
Para começar, Thelonious Monk em “Four In One”, ao lado de Art Blakey e Sahib Shihab, e em seguida Miles Davis em “Budo”, originalmente lançado no CD Birth of the Cool, de 1950.
O álbum traz uma trinca de saxofonista de tirar o fôlego. Joe Henderson, acompanhado por Lee Morgan, Ron Carter e Cedar Walton, em “Mode For Joe”, de 1966, Wayne Shorter, com a clássica “Footprints” e Hank Mobley em “Remember”, com Art Blakey na bateria. Blakey também aparece nesta coleção com a delirante versão de “Moon River”, com Freddie Hubbard no trompete.
A compilação ainda conta com Donald Byrd, Kenny Burrell e Jimmy Smith, que faleceu em fevereiro de 2005. Com o CD, o consumidor ainda leva de presente um DVD, que traz entrevista com Rudy Van Gelder, galerias de fotos e as capas dos CDs da série assinada por ele.
Mas não totalmente perdido. Além do livro Jazz ao Seu Alcance - que traz todo o conteúdo do guia (dicas de CDs, DVDs, livros, entrevistas e muito mais) - você encontrará quinzenalmente neste blog algumas dicas de CDs publicadas anteriormente no site Guia de Jazz.
Sempre que possível, ao final de cada resenha você encontrará vídeos do Youtube com algumas faixas do disco indicado para escutar. Boa leitura e audição. Veja outras dicas de CDs aqui
Vários - Blue Note Perfect Takes (2005)
Para os consumidores de jazz, a gravadora Blue Note é sinônimo de boa música e títulos históricos. Mas o nome Blue Note não é o único atrativo que faz um amante do jazz comprar seus títulos. Outra referência importante são as letras RVG, iniciais do nome do engenheiro de som Rudy Van Gelder, que brilhou entre as décadas de 50 e 60.
Van Gelder, que morreu no dia 25 de agosto de 2016, aos 91 anos, tornou-se uma grife quando o assunto é jazz. Com mais de meio século de experiência, ele trabalhou com a nata dos jazzistas norte-americanos como Wayne Shorter, Joe Henderson,John Coltrane, Ornette Coleman e tantos outros.
Agora, pela primeira vez, o engenheiro foi convidado para fazer uma seleção das dez gravações que ele mais gosta, levando em consideração a qualidade sonora e o efeito que essas músicas tiveram em sua vida. O resultado está no CD Blue Note Perfect Takes.
Para começar, Thelonious Monk em “Four In One”, ao lado de Art Blakey e Sahib Shihab, e em seguida Miles Davis em “Budo”, originalmente lançado no CD Birth of the Cool, de 1950.
O álbum traz uma trinca de saxofonista de tirar o fôlego. Joe Henderson, acompanhado por Lee Morgan, Ron Carter e Cedar Walton, em “Mode For Joe”, de 1966, Wayne Shorter, com a clássica “Footprints” e Hank Mobley em “Remember”, com Art Blakey na bateria. Blakey também aparece nesta coleção com a delirante versão de “Moon River”, com Freddie Hubbard no trompete.
A compilação ainda conta com Donald Byrd, Kenny Burrell e Jimmy Smith, que faleceu em fevereiro de 2005. Com o CD, o consumidor ainda leva de presente um DVD, que traz entrevista com Rudy Van Gelder, galerias de fotos e as capas dos CDs da série assinada por ele.
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