No dia 19 de julho, no Theatro Municipal do Rio, aconteceu a 28° edição do Prêmio da Música Brasileira.
O homenageado da noite foi o cantor Ney Matogrosso. O cantor completa no dia 1 de agosto 76 anos de idade, sendo que mais de 40 anos dedicados à musica.
Veja abaixo todos os indicados e os vencedores (as mãos indicam os vencedores) nas 35 categorias da premiação.
O saxofonista baiano Letieres Leite (foto), que comanda a Orkestra Rumpilezz, ganhou três prêmios na categoria instrumental, entre eles o de melhor disco com o álbum A Saga da Travessia
MPB
Álbum:
"Abraçar e agradecer" (Maria Bethânia)
"Batom bacaba" (Patricia Bastos)
"The bridge" (Lenine e Martin Fondse Orchestra)
Cantor:
João Fenix ("De volta ao começo")
Vidal Assis ("Álbum de retratos")
"Lenine ("The bridge")
Cantora:
Patricia Bastos ("Batom bacaba")
Zizi Possi ("O mar me leva")
Maria Bethânia ("Abraçar e agradecer")
Grupo:
Quarteto em Cy ("Janelas abertas")
Tão do Trio ("Flor de dor: Tão do Trio canta Etel Frota)
MPB4 ("O sonho, a vida, a roda viva!")
MELHOR CANÇÃO:
"Dizputa" (Carol Naine)
"Nunca mais vou jurar" (Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Marcelinho Moreira)
"Descaração familiar" (Tom Zé)
REVELAÇÃO:
Liniker e Os Caramelows ("Remonta")
Vidal Assis ("Álbum de retratos")
BaianaSystem ("Duas cidades")
CANÇÃO POPULAR
Álbum:
"Cine ruptura" (Saulo Duarte e a Unidade)
"Gatos e ratos" (Odair José)
"Elza canta e chora Lupi" (Elza Soares)
Dupla:
Leonardo e Eduardo Costa ("Cabaré night club")
Milionário e Marciano ("Lendas")
Zezé di Camargo e Luciano ("Dois tempos")
Grupo:
Roupa Nova ("Todo amor do mundo")
Samuca e a Selva ("Madurar")
Saulo Duarte e a Unidade ("Cine ruptura")
Cantora:
Ellen Oléria ("Afrofuturista")
Elza Soares ("Elza canta e chora Lupi")
Ivete Sangalo ("Acústico em Trancoso")
Cantor:
Luiz Caldas (Pré-axé")
Romero Ferro ("Arsênico")
Odair José ("Gatos e ratos")
POP/ ROCK/ REGGAE/ HIP-HOP/ FUNK
Álbum:
"Palavras e sonhos" (Luiz Tatit)
"Tropix" (Céu)
"Canções eróticas de ninar" (Tom Zé)
Grupo:
Metá Metá ("MM3")
O Terno ("Melhor do que parece")
BaianaSystem ("Duas cidades")
Cantora:
Céu ("Tropix")
Larissa Luz ("Território conquistado")
Maria Gadú ("Guelã ao vivo")
Cantor:
Silva ("Silva canta Marisa")
Zeca Baleiro ("Era domingo")
Rael ("Coisas do meu imaginário")
SAMBA
Álbum:
"De bem com a vida" (Martinho da Vila)
"O quintal do Pagodinho: Ao vivo - Vol. 3" (Zeca Pagodinho)
"Samba original" (Pedro Miranda)
Cantora:
Mart'nália ("Misturado")
Teresa Cristina ("Teresa Cristina canta Cartola")
Roberta Sá ("Delírio no Circo")
Cantor:
Martinho da Vila ("De bem com a vida")
Pedro Miranda ("Samba original")
Zeca Pagodinho ("O quintal do Pagodinho: Ao vivo - Vol. 3")
Grupo:
Galocantô ("Pano verde")
Grupo Bongar ("Samba de gira")
Casuarina ("7")
REGIONAL
Álbum:
"Celebração" (Valdir Santos)
"Vivo! Revivo!" (Alceu Valença)
"Cabaça d'água" (Alberto Salgado)
Grupo:
Serelepe ("Forró por aí...")
Viola Quebrada ("Meus retalhos")
Grupo Rodeio ("Trilhando o Rio Grande")
Dupla:
Caju e Castanha ("O papo no WhatsApp")
Craveiro e Cravinho ("Canta Tonico e Tinoco")
Zé Mulato e Cassiano ("Bem-humorados")
Cantor:
Alberto Salgado ("Cabaça d'água")
Raymundo Sodré ("Os girassóis de Van Gogh")
Alceu Valença ("Vivo! Revivo!")
Cantora:
Dona Onete ("Banzeiro")
Socorro Lira ("Cores do Atlântico")
Ana Paula da Silva ("Raiz forte")
INSTRUMENTAL
Álbum:
"Alegria" (Hamilton de Holanda)
"Outra coisa" (Anat Cohen e Marcello Gonçalves)
"A saga da travessia" (Letiers Leite e Orkestra Rumpilezz")
Solista:
Hamilton de Holanda
Mestrinho
Toninho Ferragutti
Grupo:
Banda Mantiqueira ("Com alma")
Trio Madeira Brasil ("Ao vivo em Copacabana")
Letiers Leite e Orkestra Rumpilezz ("A saga da travessia")
Arranjador:
Luis Felipe de Lima (por "Samba original, de Pedro Miranda)
Zé Manoel (por "Delírio de um romance a céu aberto", de Zé Manoel)
Letieres Leite (por "A saga da travessia, de Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz")
Projeto visual:
Filipe Cartaxo (por "Duas cidades", de BaianaSystem)
Mário Niveo (por "Jardim pomar", de Nando Reis)
Giovanni Bianco (por "Amor geral", de Fernanda Abreu)
CATEGORIAS ESPECIAIS
Álbum eletrônico:
"Incerteza" (Retalho)
"Subtropical temperado" (Projeto CCOMA)
"Craca, Dani Nega e o dispositivo tralha" (Craca e Dani Nega)
Álbum infantil:
"Farra dos Brinquedos" (Farra dos Brinquedos)
"Vem dançar" (Pequeno Cidadão)
"Os saltimbancos sinfônico" (Orquestra Petrobras Sinfônica)
Álbum em língua estrangeira:
"Old friends (the songs of Paul Simon)" (Ritchie e Black Tie)
"Perpetual gateways" (Ed Motta)
"Yentl em concerto" (Alessandra Maestrini)
Álbum erudito:
"Latinidade, música para as Américas" (Orquestra Ouro Preto)
"Radamés toca Radamés" (Quarteto Radamés Gnatalli)
"Ernesto Nazareth integral" (Maria Teresa Madeira)
Álbum projeto especial:
"A luneta do tempo" (Alceu Valença)
"Irineu de Ameida e o oficleide 100 anos depois" (vários artistas)
"Delírio de um romance a céu aberto" (Zé Manoel)
Melhor DVD:
"A democracia da madeira" (vários artistas)
"Dobrando a Carioca" (Zé Renato, Moacyr Luz, Jards Macalé e Guinga)
"Rainha dos raios ao vivo" (Alice Caymmi)
Escute na íntegra o disco A Saga da Travessia, de Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, vencedor de melhor grupo e disco instrumental.
quinta-feira, 20 de julho de 2017
quinta-feira, 13 de julho de 2017
Saudades de Paulo Moura
Ganhador do Grammy pelo disco Pixinguinha: Paulo Moura e os Batutas, o musico Paulo Moura tem mais de 40 discos lançados desde 1956. Paulista de São José do Rio Preto, onde nasceu em 15 de julho de 1932, tocava clarinete desde os 9 anos, mas era também trompetista, saxofonista, compositor e arranjador.
O músico, considerado um dos maiores instrumentistas da música brasileira, tocou com grandes nomes como Ary Barroso, Tom Jobim, Maysa, Elis Regina, Milton Nascimento e Raphael Rabello.
É difícil citar todos um disco melhor do saxofonista, mas é impossível não lembrar de trabalhos antológicos, como os álbuns gravados com a pianista Clara Sverner (foto abaixo); Paulo Moura Interpreta Radamés Gnattali, de 1959; Confusão Urbana, Suburbana e Rural, de 1976; Mistura e Manda, de 1984; Dois Irmãos, de 1992, com Raphael Rabello; Wagner Tiso e Paulo Moura, de 1996; K-Ximblues, de 2001, em homenagem à obra do genial e pouco lembrado saxofonista e compositor K-Ximbinho; Dois Panos Pra Manga, de 2006, com João Donato; e El Negro del Branco, de 2004, com Yamandu Costa.
Em 2001, é lançado o livro Paulo Moura, um Solo Brasileiro (Editora Casa da Palavra), que traz uma entrevista inédita, fruto de uma série de conversas com sua esposa, a escritora e psicanalista Halina Grynberg, que compilou as entrevistas e as transformou nesta obra, que inaugura a primeira ação do Instituto Paulo Moura, em prol da música instrumental brasileira. O livro acompanha o CD Fruto Maduro, produzido pelo músico André Sachs, Clique aqui para saber mais sobre o instituto.
Em 2013, o diretor Eduardo Escorel lança o documentário Paulo Moura - Alma Brasileira, que mostra a trajetória musical e biográfica do músico. O compositor e instrumentista está associado à história do choro brasileiro. Para captar a essência da sua obra, o documentário economiza nos depoimentos e lança mão da música e do sentimento - presente, especialmente, na voz da viúva Halina Grynberg.
Trechos “rejeitados” de entrevistas e momentos silenciosos gravados em turnês internacionais ajudam a trazer à tona o lado menos conhecido do artista e formar um retrato mais completo do artista. A produção reúne mais de 40 anos de registros filmados e escritos.
O longa apresenta 25 canções do repertório do músico, enquanto o próprio Paulo Moura dá mais detalhes sobre sua história pessoal e no cenário musical brasileiro. O trailer do documentário pode ser visto aqui.
Paulo Moura morreu aos 77 anos, no dia 12 julho de 2010, três dias antes de completar 78 anos. Você pode encontrar mais informações sobre o músico, como partituras, fotos e outras curiosidades clicando aqui.
O músico, considerado um dos maiores instrumentistas da música brasileira, tocou com grandes nomes como Ary Barroso, Tom Jobim, Maysa, Elis Regina, Milton Nascimento e Raphael Rabello.
É difícil citar todos um disco melhor do saxofonista, mas é impossível não lembrar de trabalhos antológicos, como os álbuns gravados com a pianista Clara Sverner (foto abaixo); Paulo Moura Interpreta Radamés Gnattali, de 1959; Confusão Urbana, Suburbana e Rural, de 1976; Mistura e Manda, de 1984; Dois Irmãos, de 1992, com Raphael Rabello; Wagner Tiso e Paulo Moura, de 1996; K-Ximblues, de 2001, em homenagem à obra do genial e pouco lembrado saxofonista e compositor K-Ximbinho; Dois Panos Pra Manga, de 2006, com João Donato; e El Negro del Branco, de 2004, com Yamandu Costa.
Em 2001, é lançado o livro Paulo Moura, um Solo Brasileiro (Editora Casa da Palavra), que traz uma entrevista inédita, fruto de uma série de conversas com sua esposa, a escritora e psicanalista Halina Grynberg, que compilou as entrevistas e as transformou nesta obra, que inaugura a primeira ação do Instituto Paulo Moura, em prol da música instrumental brasileira. O livro acompanha o CD Fruto Maduro, produzido pelo músico André Sachs, Clique aqui para saber mais sobre o instituto.
Em 2013, o diretor Eduardo Escorel lança o documentário Paulo Moura - Alma Brasileira, que mostra a trajetória musical e biográfica do músico. O compositor e instrumentista está associado à história do choro brasileiro. Para captar a essência da sua obra, o documentário economiza nos depoimentos e lança mão da música e do sentimento - presente, especialmente, na voz da viúva Halina Grynberg.
Trechos “rejeitados” de entrevistas e momentos silenciosos gravados em turnês internacionais ajudam a trazer à tona o lado menos conhecido do artista e formar um retrato mais completo do artista. A produção reúne mais de 40 anos de registros filmados e escritos.
O longa apresenta 25 canções do repertório do músico, enquanto o próprio Paulo Moura dá mais detalhes sobre sua história pessoal e no cenário musical brasileiro. O trailer do documentário pode ser visto aqui.
Paulo Moura morreu aos 77 anos, no dia 12 julho de 2010, três dias antes de completar 78 anos. Você pode encontrar mais informações sobre o músico, como partituras, fotos e outras curiosidades clicando aqui.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Alberta Hunter - Amtrak Blues
Por 14 anos o Guia de Jazz esteve no ar com a missão de aproximar os internautas ao jazz. Um dos tópicos mais visitados era o de dicas de CDs, no qual dezenas de discos eram indicados e resenhados por mim. Infelizmente, com o fim do site em setembro de 2015, todo esse acervo foi "perdido".
Mas não totalmente perdido. Além do livro Jazz ao Seu Alcance - que traz todo o conteúdo do guia (dicas de CDs, DVDs, livros, entrevistas e muito mais) - você encontrará quinzenalmente neste blog algumas dicas de CDs publicadas anteriormente no site Guia de Jazz.
Sempre que possível, ao final de cada resenha você encontrará vídeos do Youtube com algumas faixas do disco indicado para escutar. Boa leitura e audição. Veja outras dicas de CDs aqui
Alberta Hunter - Amtrak Blues (1978)
Há cerca de cinco anos escrevi uma resenha sobre o saxofonista Flip Phillips, que morreu aos 85 anos. Na ocasião, falei sobre as pessoas que tinham a “sorte” de viver além dos 80 anos e a oportunidade “única” que este pequeno grupo de privilegiados tem de aproveitar esta longevidade. Este mesmo raciocínio se aplica a cantora norte-americana Alberta Hunter, que morreu em outubro de 1984, aos 89 anos.
A cantora de blues foi revelada no início da década de 20, quando deixou sua cidade natal, Chicago, e foi para Nova York. Além de cantar, Alberta começou a atuar em musicais locais. Na década de 30, mudou-se para a Europa e estrelou o musical Show Boat. De volta aos Estados Unidos, a cantora continuou gravando até o início dos anos 50, quando abriu mão de sua carreira para se tornar enfermeira e cuidar de sua mãe doente.
Por quase 30 anos, Alberta Hunter ficou afastada da música, mas uma aposentadoria forçada da função de enfermeira trouxe a cantora de volta ao seu lugar de direito. No fim dos anos 70, retoma sua carreira e lança um de seus discos mais importantes, Amtrak Blues, em 1978, aos 83 anos. Ao seu lado, além do quarteto do pianista Gerald Cook, o disco tem a presença de convidados ilustres como o trombonista Vic Dickenson, o trompetista Doc Cheatham e o saxofonista Frank Wess.
O disco abre com “The Darktown Strutters’ Ball”, que começa calminha e depois vira um mistura deliciosa entre jazz e blues. Destaque para o solo de Cheatham e, é claro, todo o suingue de Alberta. Outra música que vai eletrizar o ouvinte é a clássica “Sweet Georgia Brown”, com direito a solo do mestre Wess.
O blues aparece com mais força nas faixas “I’m Having A Good Time” e “Amtrak Blues”. As baladas também estão presentes por aqui. Entre elas, “Old Fashioned Love” e “Nobody Knows You When You’re Down & Out”. O CD ainda traz a versão inusitada de “My Handy Man Ain’t Handy No More” e “A Good Man Is Hard To Find”, com destaque para o trombone de Dickenson.
Antes de terminar de falar de Alberta Hunter, é importante dizer que ela é compositora da música “Downhearted Blues”, um dos maiores sucessos da carreira da cantora Bessie Smith, outra peça importante da história do blues e do nascimento do jazz.
Mas não totalmente perdido. Além do livro Jazz ao Seu Alcance - que traz todo o conteúdo do guia (dicas de CDs, DVDs, livros, entrevistas e muito mais) - você encontrará quinzenalmente neste blog algumas dicas de CDs publicadas anteriormente no site Guia de Jazz.
Sempre que possível, ao final de cada resenha você encontrará vídeos do Youtube com algumas faixas do disco indicado para escutar. Boa leitura e audição. Veja outras dicas de CDs aqui
Alberta Hunter - Amtrak Blues (1978)
Há cerca de cinco anos escrevi uma resenha sobre o saxofonista Flip Phillips, que morreu aos 85 anos. Na ocasião, falei sobre as pessoas que tinham a “sorte” de viver além dos 80 anos e a oportunidade “única” que este pequeno grupo de privilegiados tem de aproveitar esta longevidade. Este mesmo raciocínio se aplica a cantora norte-americana Alberta Hunter, que morreu em outubro de 1984, aos 89 anos.
A cantora de blues foi revelada no início da década de 20, quando deixou sua cidade natal, Chicago, e foi para Nova York. Além de cantar, Alberta começou a atuar em musicais locais. Na década de 30, mudou-se para a Europa e estrelou o musical Show Boat. De volta aos Estados Unidos, a cantora continuou gravando até o início dos anos 50, quando abriu mão de sua carreira para se tornar enfermeira e cuidar de sua mãe doente.
Por quase 30 anos, Alberta Hunter ficou afastada da música, mas uma aposentadoria forçada da função de enfermeira trouxe a cantora de volta ao seu lugar de direito. No fim dos anos 70, retoma sua carreira e lança um de seus discos mais importantes, Amtrak Blues, em 1978, aos 83 anos. Ao seu lado, além do quarteto do pianista Gerald Cook, o disco tem a presença de convidados ilustres como o trombonista Vic Dickenson, o trompetista Doc Cheatham e o saxofonista Frank Wess.
O disco abre com “The Darktown Strutters’ Ball”, que começa calminha e depois vira um mistura deliciosa entre jazz e blues. Destaque para o solo de Cheatham e, é claro, todo o suingue de Alberta. Outra música que vai eletrizar o ouvinte é a clássica “Sweet Georgia Brown”, com direito a solo do mestre Wess.
O blues aparece com mais força nas faixas “I’m Having A Good Time” e “Amtrak Blues”. As baladas também estão presentes por aqui. Entre elas, “Old Fashioned Love” e “Nobody Knows You When You’re Down & Out”. O CD ainda traz a versão inusitada de “My Handy Man Ain’t Handy No More” e “A Good Man Is Hard To Find”, com destaque para o trombone de Dickenson.
Antes de terminar de falar de Alberta Hunter, é importante dizer que ela é compositora da música “Downhearted Blues”, um dos maiores sucessos da carreira da cantora Bessie Smith, outra peça importante da história do blues e do nascimento do jazz.
segunda-feira, 26 de junho de 2017
Homenagem a Sonny Rollins
O octagenário saxofonista Sonny Rollins completa 87 anos no dia 7 de setembro. Afastado dos palcos há 4 anos, o músico será homenageado este ano no festival de jazz de Monterey. No palco estarão os saxofonistas Joe Lovano, Branford Marsalis e Joshua Redman.
Além disso, o Schomburg Center for Research in Black Culture, uma instituição de pesquisa no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, adquiriu recentemente dezenas de gravações e anotações inéditas de Sonny Rollins para o seu acervo.
A última "empreitada" para imortalizar ainda mais o grande saxofonista é a tentativa de mudar o nome da ponte Williamsburg, que liga o baixo Manhattan com o bairro do Brooklyn.
Foi nessa ponte que Rollins praticou saxofone por três anos, no fim dos anos 50, durante um período sabático de sua vida. Assim que voltou à ativa, Rollins lançou o disco "The Bridge", em 1962, ao lado do trio liderado pelo guitarrista Jim Hall, o baterista Ben Hiley e o baixista Bob Cranshaw.
Vale lembrar que a cidade de Nova York já tem o Adam Yaunch Park, o Joey Ramone Place, a Miles Davis Way e o Bobby Short Place.
Escute abaixo a íntegra do disco "The Bridge".
No vídeo a seguir, em entrevista a Ben Sidran, em 1985, Rollins fala sobre a experiência em tocar com o pianista Thelonious Monk e também sobre o seu sumiço, em 1959, para praticar saxofone na ponte Williamsburg. Ele justifica essa atitude por ter se sentido muito exposto com o grande sucesso que fazia na época.
Além disso, o Schomburg Center for Research in Black Culture, uma instituição de pesquisa no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, adquiriu recentemente dezenas de gravações e anotações inéditas de Sonny Rollins para o seu acervo.
A última "empreitada" para imortalizar ainda mais o grande saxofonista é a tentativa de mudar o nome da ponte Williamsburg, que liga o baixo Manhattan com o bairro do Brooklyn.
Foi nessa ponte que Rollins praticou saxofone por três anos, no fim dos anos 50, durante um período sabático de sua vida. Assim que voltou à ativa, Rollins lançou o disco "The Bridge", em 1962, ao lado do trio liderado pelo guitarrista Jim Hall, o baterista Ben Hiley e o baixista Bob Cranshaw.
Vale lembrar que a cidade de Nova York já tem o Adam Yaunch Park, o Joey Ramone Place, a Miles Davis Way e o Bobby Short Place.
No vídeo a seguir, em entrevista a Ben Sidran, em 1985, Rollins fala sobre a experiência em tocar com o pianista Thelonious Monk e também sobre o seu sumiço, em 1959, para praticar saxofone na ponte Williamsburg. Ele justifica essa atitude por ter se sentido muito exposto com o grande sucesso que fazia na época.
terça-feira, 20 de junho de 2017
Talking Jazz
O pianista Ben Sidran apresentou nos anos 80 o programa Sidran On Record, na rádio pública dos EUA. No programa, ele trazia entrevistas com grandes nomes do jazz, entre eles Miles Davis, Dizzy Gillespie e Herbie Hancock. Na foto ao lado, Sidran conversa com o pianista Chick Corea.
Em 2007, Sidran lançou uma caixa com 24 CDs, chamada Talking Jazz, contendo 60 históricas entrevistas, incluindo o produtor Max Gordon, fundador da casa de jazz Village Vanguard, em Nova York, e Rudy Van Gelder, engenheiro de som da gravador Blue Note. Você pode ter mais detalhes sobre essa caixa e comprá-la aqui
Na foto ao lado você encontra o nomes de todos os músicos que fazem parte da caixa de CDs com as entrevistas feitas pelo músico.
Neste link, você encontrará na íntegra oito dessas entrevistas para ouvir on line ou para fazer download.
Entre as entrevistas que você encontrará no site estão a íntegra de conversas com Miles Davis, Michael Brecker, Dizzy Gillespie, Don Cherry e Freddie Hubbard.
Para quem prefere ler, também é possível encontrar essas entrevistas no livro Talking Jazz. Assim como os áudios, as entrevistas do livro também estão em inglês. No livro, você encontra entrevistas com McCoy Tyner, Keith Jarrett, Sonny Rollins, Bob James, Wynton Marsalis, entre outros. Saiba mais sobre o livro aqui
Em 2007, Sidran lançou uma caixa com 24 CDs, chamada Talking Jazz, contendo 60 históricas entrevistas, incluindo o produtor Max Gordon, fundador da casa de jazz Village Vanguard, em Nova York, e Rudy Van Gelder, engenheiro de som da gravador Blue Note. Você pode ter mais detalhes sobre essa caixa e comprá-la aqui
Na foto ao lado você encontra o nomes de todos os músicos que fazem parte da caixa de CDs com as entrevistas feitas pelo músico.
Neste link, você encontrará na íntegra oito dessas entrevistas para ouvir on line ou para fazer download.
Entre as entrevistas que você encontrará no site estão a íntegra de conversas com Miles Davis, Michael Brecker, Dizzy Gillespie, Don Cherry e Freddie Hubbard.
Para quem prefere ler, também é possível encontrar essas entrevistas no livro Talking Jazz. Assim como os áudios, as entrevistas do livro também estão em inglês. No livro, você encontra entrevistas com McCoy Tyner, Keith Jarrett, Sonny Rollins, Bob James, Wynton Marsalis, entre outros. Saiba mais sobre o livro aqui
terça-feira, 30 de maio de 2017
Mark Isham - Blue Sun
Por 14 anos o Guia de Jazz esteve no ar com a missão de aproximar os internautas ao jazz. Um dos tópicos mais visitados era o de dicas de CDs, no qual dezenas de discos eram indicados e resenhados por mim. Infelizmente, com o fim do site em setembro de 2015, todo esse acervo foi "perdido".
Mas não totalmente perdido. Além do livro Jazz ao Seu Alcance - que traz todo o conteúdo do guia (dicas de CDs, DVDs, livros, entrevistas e muito mais) - você encontrará quinzenalmente neste blog algumas dicas de CDs publicadas anteriormente no site Guia de Jazz.
Sempre que possível, ao final de cada resenha você encontrará vídeos do Youtube com algumas faixas do disco indicado para escutar. Boa leitura e audição. Veja outras dicas de CDs aqui
Mark Isham - Blue Sun (1995)
Ele é desconhecido no Brasil, mas um músico respeitado na Europa e Estados Unidos. Sua carreira é mais centrada nas trilhas sonoras, até hoje mais de 50. Entre elas, Amor a Primeira Vista, Quiz Show, Paixão Eterna e a trilha do seriado de TV Chicago Hope. Já foi premiado com um Grammy de melhor gravação de new age. Isso mesmo, Mark Isham também ataca nesse gênero. Depois dessa introdução, você deve estar se perguntando o que ele está fazendo em um livro sobre jazz.
Nos últimos anos, além de todos esses trabalhos, o trompetista Mark Isham tem se dedicado ao jazz, como, por exemplo, o álbum Miles Remembered, de 1999, no qual faz um tributo ao trompetista Miles Davis. Porém, quatro anos antes, Isham lançou Blue Sun, seu primeiro disco voltado exclusivamente ao jazz.
A proximidade com o gênero veio por causa da devoção a Davis e pelo instrumento que toca, o trompete. Em Blue Sun, o músico tentou usar o seu virtuosismo e sua experiência com a música new age a favor do jazz.
Cercado de um grupo afinado, com David Goldblatt (piano), Steve Tavaglione (sax tenor), Doug Lunn (baixo) e Kurt Wortmann (bateria), o disco consegue ficar entre o bebop e o cool, de uma maneira agradável e hipnótica. O CD traz nove músicas, sendo que apenas “In A Sentimental Mood”, clássico de Duke Ellington, e “Lazzy Afternoon” não são de autoria do músico.
A grande maioria das melodias é baladas para ouvir a dois. É o caso de “That Beautiful Sadness”, “In More Than Love” e “And Miles To Go Before He Sleeps”, na qual o sax de Tavaglione é destaque. As mais jazzísticas são “Barcelona”, “Trapeze”, “Blue Sun” e “Tour De Chance”, que lembra os trabalhos do guitarrista Pat Metheny nos anos 90.
Blue Sun é um daqueles discos que provavelmente você não encontrará nas lojas e que a gravadora Sony do Brasil mal deve saber quem é “esse tal de Mark Isham”. Mais uma vez, um álbum de qualidade fica em segundo plano. Não deixe de conhecer essa preciosidade.
Mas não totalmente perdido. Além do livro Jazz ao Seu Alcance - que traz todo o conteúdo do guia (dicas de CDs, DVDs, livros, entrevistas e muito mais) - você encontrará quinzenalmente neste blog algumas dicas de CDs publicadas anteriormente no site Guia de Jazz.
Sempre que possível, ao final de cada resenha você encontrará vídeos do Youtube com algumas faixas do disco indicado para escutar. Boa leitura e audição. Veja outras dicas de CDs aqui
Mark Isham - Blue Sun (1995)
Ele é desconhecido no Brasil, mas um músico respeitado na Europa e Estados Unidos. Sua carreira é mais centrada nas trilhas sonoras, até hoje mais de 50. Entre elas, Amor a Primeira Vista, Quiz Show, Paixão Eterna e a trilha do seriado de TV Chicago Hope. Já foi premiado com um Grammy de melhor gravação de new age. Isso mesmo, Mark Isham também ataca nesse gênero. Depois dessa introdução, você deve estar se perguntando o que ele está fazendo em um livro sobre jazz.
Nos últimos anos, além de todos esses trabalhos, o trompetista Mark Isham tem se dedicado ao jazz, como, por exemplo, o álbum Miles Remembered, de 1999, no qual faz um tributo ao trompetista Miles Davis. Porém, quatro anos antes, Isham lançou Blue Sun, seu primeiro disco voltado exclusivamente ao jazz.
A proximidade com o gênero veio por causa da devoção a Davis e pelo instrumento que toca, o trompete. Em Blue Sun, o músico tentou usar o seu virtuosismo e sua experiência com a música new age a favor do jazz.
Cercado de um grupo afinado, com David Goldblatt (piano), Steve Tavaglione (sax tenor), Doug Lunn (baixo) e Kurt Wortmann (bateria), o disco consegue ficar entre o bebop e o cool, de uma maneira agradável e hipnótica. O CD traz nove músicas, sendo que apenas “In A Sentimental Mood”, clássico de Duke Ellington, e “Lazzy Afternoon” não são de autoria do músico.
A grande maioria das melodias é baladas para ouvir a dois. É o caso de “That Beautiful Sadness”, “In More Than Love” e “And Miles To Go Before He Sleeps”, na qual o sax de Tavaglione é destaque. As mais jazzísticas são “Barcelona”, “Trapeze”, “Blue Sun” e “Tour De Chance”, que lembra os trabalhos do guitarrista Pat Metheny nos anos 90.
Blue Sun é um daqueles discos que provavelmente você não encontrará nas lojas e que a gravadora Sony do Brasil mal deve saber quem é “esse tal de Mark Isham”. Mais uma vez, um álbum de qualidade fica em segundo plano. Não deixe de conhecer essa preciosidade.
sábado, 20 de maio de 2017
JJA Jazz Awards 2017 - Vencedores
Anualmente a Jazz Journalists Association (Associação de Jornalista de Jazz) faz uma votação para premiar os músicos que mais se destacaram no ano.
Entre os prêmios mais cobiçados estão o de conjunto da obra, que sempre destaca um músico com mais de 50 anos de carreira, o de músico do ano e o de disco do ano.
Os vencedores da 21° edição foram anunciados no dia 15 de maio. Entre os músicos vencedores deste ano estão a arranjadora Maria Schneider, o pianista McCoy Tyner e o veterano trompetista Wadada Leo Smith.
Outro destaque é a premiação de melhor revista, melhor blogue e melhor livro sobre jazz. Você pode conhecer todos os vencedores na categoria melhor disco de jazz clicando aqui
Lifetime Achievement in Jazz
McCoy Tyner
Musician of the Year
Wadada Leo Smith
Up and Coming Musician of the Year
Joey Alexander
Composer of the Year
Ted Nash
Arranger of the Year
Maria Schneider
Record of the Year
Madera Latino – A Latin Jazz Perspective on the Music of Woody Shaw (Hollistic MusicWorks)
Brian Lynch
Historical Record of the Year
Some Other Time: The Lost Session from the Black Forest
(Resonance Records)
Bill Evans
Record Label/Platform of the Year
Resonance Records
Male Singer of the Year
Gregory Porter
Female Singer of the Year
René Marie
Large Ensemble of the Year
Arturo O'Farrill Afro Latin Jazz Orchestra
Midsize Ensemble of the Yea
Charles Lloyd and the Marvels
Trio or Duo of the Year
Vijay Iyer and Wadada Leo Smith
Trumpeter of the Year
Brian Lynch
Trombonist of the Year
Wycliffe Gordon
Multi-reeds Player of the Year
Anat Cohen
Alto Saxophonist of the Year
Gary Bartz
Tenor Saxophonist of the Year
Charles Lloyd
Baritone Saxophonist of the Year
Claire Daly
Soprano Saxophonist of the Year
Jane Ira Bloom
Flutist of the Year
Nicole Mitchell
Clarinetist of the Year
Anat Cohen
Guitarist of the Year
Mary Halvorson
Pianist of the Year
Kenny Barron
Keyboards player of the Year
Dr. Lonnie Smith
Bassist of the Year
Christian McBride
Violinist/Violist/Cellist of the Year
Regina Carter
Percussionist of the Year
Pedrito Martinez
Mallets Instrumentalist of the Year
Warren Wolf
Traps Drummer of the Year
Jack DeJohnette
Player of Instruments Rare in Jazz of the Year
Scott Robinson, various
Electronics Player of the Year
Robert Glasper
Lifetime Achievement in Jazz Journalism
Ted Gioia
Jazz Periodical of the Year
DownBeat
Jazz Blog of the Year
Ethan Iverson: Do the Math
Jazz Book of the Year
Better Git It In Your Soul: An Interpretive Biography of Charles Mingus
Krin Gabbard
Entre os prêmios mais cobiçados estão o de conjunto da obra, que sempre destaca um músico com mais de 50 anos de carreira, o de músico do ano e o de disco do ano.
Os vencedores da 21° edição foram anunciados no dia 15 de maio. Entre os músicos vencedores deste ano estão a arranjadora Maria Schneider, o pianista McCoy Tyner e o veterano trompetista Wadada Leo Smith.
Outro destaque é a premiação de melhor revista, melhor blogue e melhor livro sobre jazz. Você pode conhecer todos os vencedores na categoria melhor disco de jazz clicando aqui
Lifetime Achievement in Jazz
McCoy Tyner
Musician of the Year
Wadada Leo Smith
Up and Coming Musician of the Year
Joey Alexander
Composer of the Year
Ted Nash
Arranger of the Year
Maria Schneider
Record of the Year
Madera Latino – A Latin Jazz Perspective on the Music of Woody Shaw (Hollistic MusicWorks)
Brian Lynch
Historical Record of the Year
Some Other Time: The Lost Session from the Black Forest
(Resonance Records)
Bill Evans
Record Label/Platform of the Year
Resonance Records
Male Singer of the Year
Gregory Porter
Female Singer of the Year
René Marie
Large Ensemble of the Year
Arturo O'Farrill Afro Latin Jazz Orchestra
Midsize Ensemble of the Yea
Charles Lloyd and the Marvels
Trio or Duo of the Year
Vijay Iyer and Wadada Leo Smith
Trumpeter of the Year
Brian Lynch
Trombonist of the Year
Wycliffe Gordon
Multi-reeds Player of the Year
Anat Cohen
Alto Saxophonist of the Year
Gary Bartz
Tenor Saxophonist of the Year
Charles Lloyd
Baritone Saxophonist of the Year
Claire Daly
Soprano Saxophonist of the Year
Jane Ira Bloom
Flutist of the Year
Nicole Mitchell
Clarinetist of the Year
Anat Cohen
Guitarist of the Year
Mary Halvorson
Pianist of the Year
Kenny Barron
Keyboards player of the Year
Dr. Lonnie Smith
Bassist of the Year
Christian McBride
Violinist/Violist/Cellist of the Year
Regina Carter
Percussionist of the Year
Pedrito Martinez
Mallets Instrumentalist of the Year
Warren Wolf
Traps Drummer of the Year
Jack DeJohnette
Player of Instruments Rare in Jazz of the Year
Scott Robinson, various
Electronics Player of the Year
Robert Glasper
Lifetime Achievement in Jazz Journalism
Ted Gioia
Jazz Periodical of the Year
DownBeat
Jazz Blog of the Year
Ethan Iverson: Do the Math
Jazz Book of the Year
Better Git It In Your Soul: An Interpretive Biography of Charles Mingus
Krin Gabbard
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Samsung Blues Festival
O Samsung Blues Festival anunciou as atrações para a edição deste ano. Serão três dias de shows e o primeiro dia de apresentações será no dia 1° de junho, no Teatro Opus, no Shopping Villa Lobos.
No primeiro dia passarão pelo palco nomes como o guitarrista brasileiro Igor Prado e o guitarrista norte-americano Sonny Landreth.
Dia 2 de junho, sobem ao palco o grupo pioneiro e referência nacional do gênero, Blues Etílicos, e a influente e talentosa guitarrista internacional: Malina Moye.
Para fechar o Samsung Blues Festival, dia 3 será a vez da banda brasileira Hammond Grooves, cuja sonoridade musical mistura jazz, funk e boogaloo com outros ritmos nacionais. Além da apresentação de um dos artistas mais premiados da atualidade, Albert Cummings, que promete empolgar o público.
Na edição de 2015 do Festival, que reuniu milhares de pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro, estiveram por aqui Jimmie Vaughan, George Benson, Ben Harper, Charlie Musselwhite, Nuno Mindelis, entre outros.
Em 2016, a grande atração foi o guitarrista Richie Sambora (ex-Bon Jovi) ao lado da guitarrista australiana Orianthi.
SERVIÇO:
Teatro Opus - Shopping Villa Lobos
Av. das Nacoes Unidas, 4777
Alto de Pinheiros - Sao Paulo - SP - BR
Para mais informações, visite o site oficial aqui
No primeiro dia passarão pelo palco nomes como o guitarrista brasileiro Igor Prado e o guitarrista norte-americano Sonny Landreth.
Dia 2 de junho, sobem ao palco o grupo pioneiro e referência nacional do gênero, Blues Etílicos, e a influente e talentosa guitarrista internacional: Malina Moye.
Para fechar o Samsung Blues Festival, dia 3 será a vez da banda brasileira Hammond Grooves, cuja sonoridade musical mistura jazz, funk e boogaloo com outros ritmos nacionais. Além da apresentação de um dos artistas mais premiados da atualidade, Albert Cummings, que promete empolgar o público.
Na edição de 2015 do Festival, que reuniu milhares de pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro, estiveram por aqui Jimmie Vaughan, George Benson, Ben Harper, Charlie Musselwhite, Nuno Mindelis, entre outros.
Em 2016, a grande atração foi o guitarrista Richie Sambora (ex-Bon Jovi) ao lado da guitarrista australiana Orianthi.
SERVIÇO:
Teatro Opus - Shopping Villa Lobos
Av. das Nacoes Unidas, 4777
Alto de Pinheiros - Sao Paulo - SP - BR
Para mais informações, visite o site oficial aqui
terça-feira, 2 de maio de 2017
Ilhabela Bossa e Choro
A bossa nova e o choro são dois dos estilos mais marcantes da música brasileira. Cultuados mundialmente pelo público e por grandes músicos, nem sempre tem o destaque que merecem em sua própria terra natal.
Daí surgiu a encantadora ideia do Festival Ilhabela Bossa e Choro, que será realizado de 4 a 7 de maio em Ilhabela, que como o nome já diz, é a cidade mais bela e charmosa do litoral paulista. A entrada é gratuita para todos os shows do evento.
Outros ritmos brasileiros também serão apresentados em futuras edições do festival, fruto da diversidade musical e criatividade de nossos músicos, sempre capazes de fusões inusitadas e repletas de encantos sonoros e estilísticos.
O elenco traz em sua escalação nomes muito expressivos, com direito a algumas parcerias inusitadas. Marcos Valle, por exemplo, terá como convidado especial Max de Castro, que desde a década de 90 mostra um trabalho à altura de seu pai, o saudoso Wilson Simonal.
Palco Tom Jobim, Vila, Praça da Bandeira
4 de maio – quinta feira
18h Quinteto em Choro & Bossa (street band)
19h Tia Ciata (artista convidada de Ilhabela)
20h30 João Donato & Donatinho
+DJ Crizz
5 de maio – sexta feira
19h Pronúncia no Olhar Bossa & Choro (artista convidado de Ilhabela)
20h Leo Gandelman & Serginho Trombone em Bossa Sessions
22h Rosa Passos cantando Tom Jobim
+ DJ Crizz
6 de maio – sábado
19h – Larissa Cavalcanti e banda (artista convidada de Ilhabela)
20h Vânia Bastos & Marcos Paiva em Concerto Para Pixinguinha
22h Marcos Valle Participação Max de Castro
+ DJ Leo Lucas
7 de maio – domingo
19h Valério Wizz (artista convidado de Ilhabela)
20h Robertinho Silva & Eduardo Machado
21h30 Roberto Menescal, Cris Delanno participação Simoninha
+DJ Crizz
Palco Pixinguinha, itinerante
5 de maio – sexta feira: Praia Grande
16h Quinteto em Choro & Bossa
17h Thiago do Espirito Santo & Silvia Goes
18h Felipe Bianchi Trio (Artista convidado de Ilhabela)
+DJ Leo Lucas
6 de maio – sábado: Praia do Sino
16h Quinteto em Choro & Jazz
17h Dudu França, Marcelo Totó e Baggio (Artista convidado de Ilhabela)
18h Choro de Bolso com Kleber Serrado
+ DJ Crizz
7 de maio – domingo: Praia do Perequê
16h Quinteto em Choro & Jazz
17h Aline Outa e Banda (Artista convidado de Ilhabela)
18h Panorama do Choro
+DJ Leo Lucas
Daí surgiu a encantadora ideia do Festival Ilhabela Bossa e Choro, que será realizado de 4 a 7 de maio em Ilhabela, que como o nome já diz, é a cidade mais bela e charmosa do litoral paulista. A entrada é gratuita para todos os shows do evento.
Outros ritmos brasileiros também serão apresentados em futuras edições do festival, fruto da diversidade musical e criatividade de nossos músicos, sempre capazes de fusões inusitadas e repletas de encantos sonoros e estilísticos.
O elenco traz em sua escalação nomes muito expressivos, com direito a algumas parcerias inusitadas. Marcos Valle, por exemplo, terá como convidado especial Max de Castro, que desde a década de 90 mostra um trabalho à altura de seu pai, o saudoso Wilson Simonal.
Palco Tom Jobim, Vila, Praça da Bandeira
4 de maio – quinta feira
18h Quinteto em Choro & Bossa (street band)
19h Tia Ciata (artista convidada de Ilhabela)
20h30 João Donato & Donatinho
+DJ Crizz
5 de maio – sexta feira
19h Pronúncia no Olhar Bossa & Choro (artista convidado de Ilhabela)
20h Leo Gandelman & Serginho Trombone em Bossa Sessions
22h Rosa Passos cantando Tom Jobim
+ DJ Crizz
6 de maio – sábado
19h – Larissa Cavalcanti e banda (artista convidada de Ilhabela)
20h Vânia Bastos & Marcos Paiva em Concerto Para Pixinguinha
22h Marcos Valle Participação Max de Castro
+ DJ Leo Lucas
7 de maio – domingo
19h Valério Wizz (artista convidado de Ilhabela)
20h Robertinho Silva & Eduardo Machado
21h30 Roberto Menescal, Cris Delanno participação Simoninha
+DJ Crizz
Palco Pixinguinha, itinerante
5 de maio – sexta feira: Praia Grande
16h Quinteto em Choro & Bossa
17h Thiago do Espirito Santo & Silvia Goes
18h Felipe Bianchi Trio (Artista convidado de Ilhabela)
+DJ Leo Lucas
6 de maio – sábado: Praia do Sino
16h Quinteto em Choro & Jazz
17h Dudu França, Marcelo Totó e Baggio (Artista convidado de Ilhabela)
18h Choro de Bolso com Kleber Serrado
+ DJ Crizz
7 de maio – domingo: Praia do Perequê
16h Quinteto em Choro & Jazz
17h Aline Outa e Banda (Artista convidado de Ilhabela)
18h Panorama do Choro
+DJ Leo Lucas
quinta-feira, 27 de abril de 2017
JJA Jazz Awards 2017 - Indicados
Anualmente a Jazz Journalists Association (Associação de Jornalista de Jazz) faz uma votação para premiar os músicos que mais se destacaram no ano. Para ter mais informações visite o site oficial aqui.
Entre os prêmios mais cobiçados estão o de conjunto da obra, que sempre destaca um músico com mais de 50 anos de carreira, o de músico do ano e o de disco do ano.
Os vencedores da 21° edição serão conhecidos no dia 15 de maio. Entre os músicos com mais indicação este ano estão a arranjadora Maria Schneider, o pianista Fred Hersch e os veteranos saxofonistas Henry Threadgill e Charles Lloyd.
Outro destaque é a premiação de melhor revista, melhor blogue e melhor livro sobre jazz. Você pode conhecer todos os vencedores na categoria melhor disco de jazz clicando aqui
OS INDICADOS:
LIFETIME ACHIEVEMENT IN JAZZ
MUHAL RICHARD ABRAMS
BENNY GOLSON
AHMAD JAMAL
CHARLES LLOYD
MCCOY TYNER
JAZZ MUSICIAN OF THE YEAR
CHICK COREA
FRED HERSCH
CHARLES LLOYD
WADADA LEO SMITH
HENRY THREADGILL
UP AND COMING MUSICIAN OF THE YEAR
JOEY ALEXANDER
JEROME JENNINGS
ADAM O’FARRILL
COMPOSER OF THE YEAR
DARCY JAMES ARGUE
TED NASH
MARIA SCHNEIDER
TYSHAWN SOREY
HENRY THREADGILL
ARRANGER OF THE YEAR
MARIA SCHNEIDER
DARCY JAMES ARGUE
CARLA BLEY
ARTURO O'FARRILL
HENRY THREADGILL
JOHN BEASLEY
RECORD OF THE YEAR
A COSMIC RHYTHM WITH EACH STROKE (ECM RECORDS)
VIJAY IYER AND WADADA LEO SMITH
MADERA LATINO - A LATIN JAZZ PERSPECTIVE ON THE MUSIC OF WOODY SHAW (HOLLISTIC MUSICWORKS)
BRIAN LYNCH
OLD LOCKS AND IRREGULAR VERBS (PI RECORDINGS)
HENRY THREADGILL ENSEMBLE DOUBLE UP
SUNDAY NIGHT AT THE VANGUARD (PALMETTO)
THE FRED HERSCH TRIO
TIME/LIFE (SONGS FOR THE WHALES AND OTHER BEINGS (IMPULSE!)
CHARLIE HADEN LIBERATION MUSIC ORCHESTRA
HISTORICAL RECORD OF THE YEAR
ALL MY YESTERDAYS: THE DEBUT 1966 RECORDINGS AT THE VILLAGE VANGUARD (RESONANCE RECORDS)
THAD JONES / MEL LEWIS ORCHESTRA
CLASSIC SAVOY BE-BOP SESSIONS 1945 - 1949 (MOSAIC)
VARIOUS ARTISTS
CLASSIC 1936-1947
COUNT BASIE & LESTER YOUNG STUDIO SESSIONS, (MOSAIC)
SOME OTHER TIME: THE LOST SESSION FROM THE BLACK FOREST (RESONANCE RECORDS)
BILL EVANS
IN PARIS: THE ORTF RECORDINGS (RESONANCE RECORDS)
LARRY YOUNG
RECORD LABEL OF THE YEAR
ECM RECORDS
MACK AVENUE RECORDS
MOTEMA MUSIC
PI RECORDINGS
RESONANCE RECORDS
MALE VOCALIST OF THE YEAR
THEO BLECKMANN
KURT ELLING
ALLAN HARRIS
JOSÉ JAMES
GREGORY PORTER
FEMALE VOCALIST OF THE YEAR
CYRILLE AIMÉE
RENÉ MARIE
CATHERINE RUSSELL
CÉCILE MCLORIN SALVANT
LARGE ENSEMBLE OF THE YEAR
DARCY JAMES ARGUE’S SECRET SOCIETY
ARTURO O'FARRILL AFRO LATIN JAZZ ORCHESTRA
MARIA SCHNEIDER ORCHESTRA
VANGUARD JAZZ ORCHESTRA
MIDSIZED ENSEMBLE OF THE YEAR
MARY HALVORSON OCTET
CHARLES LLOYD AND THE MARVELS
PAT METHENY UNITY BAND
HENRY THREADGILL ENSEMBLE DOUBLE UP
DUO OR TRIO OF THE YEARR
KENNY BARRON TRIO
BILL CHARLAP TRIO
FRED HERSCH TRIO
VIJAY IYER & WADADA LEO SMITH
JOSHUA REDMAN & BRAD MEHLDAU
TRUMPETER OF THE YEAR
DAVE DOUGLAS
JONATHAN FINLAYSON
BRIAN LYNCH
JEREMY PELT
WADADA LEO SMITH
TERELL STAFFORD
TROMBONIST OF THE YEAR
STEVE DAVIS
MICHAEL DEASE
WYCLIFFE GORDON
CONRAD HERWIG
RYAN KEBERLE
STEVE TURRE
MULTI-REEDS PLAYER OF THE YEAR
JAMES CARTER
ANAT COHEN
HENRY THREADGILL
CHRIS POTTER
SCOTT ROBINSON
STEVE WILSON
ALTO SAXOPHONIST OF THE YEAR
GARY BARTZ
STEVE COLEMAN
KENNY GARRETT
RUDRESH MAHANTHAPPA
STEVE WILSON
MIGUEL ZENON
TENOR SAXOPHONIST OF THE YEAR
ERIC ALEXANDER
JD ALLEN
HARRY ALLEN
CHARLES LLOYD
JOE LOVANO
DONNY MCCASLIN
BARITONE SAXOPHONIST OF THE YEAR
JAMES CARTER
CLAIRE DALY
BRIAN LANDRUS
GARY SMULYAN
SCOTT ROBINSON
SOPRANO SAXOPHONIST OF THE YEAR
JANE IRA BLOOM
JANE BUNNETT
DAVE LIEBMAN
WAYNE SHORTER
FLUTIST OF THE YEAR
JANE BUNNETT
NICOLE MITCHELL
ELENA PINDERHUGHES
HENRY THREADGILL
CLARINETIST OF THE YEAR
EVAN CHRISTOPHER
ANAT COHEN
BEN GOLDBERG
KEN PEPLOWSKI
GUITARIST OF THE YEAR
BILL FRISELL
MARY HALVORSON
JULIAN LAGE
RUSSELL MALONE
JOHN SCOFIELD
PIANIST OF THE YEAR<
KENNY BARRON
BILL CHARLAP
FRED HERSCH
VIJAY IYER
KEYBOARDIST OF THE YEAR
CHICK COREA
JOEY DE FRANCESCO
ROBERT GLASPER
DR. LONNIE SMITH
CRAIG TABORN
BASSIST OF THE YEAR<
RON CARTER
JOHN HÉBERT
DAVE HOLLAND
CHRISTIAN MCBRIDE
LINDA OH
VIOLINIST-VIOLIST-CELLIST OF THE YEAR
REGINA CARTER
AKUA DIXON
CHRISTIAN HOWES
TOMEKA REID
PERCUSSIONIST OF THE YEAR
ZAKIR HUSSAIN
PEDRITO MARTINEZ
LITTLE JOHNNY RIVERO
JOHN SANTOS
MALLET INSTRUMENTALIST OF THE YEAR
GARY BURTON
STEFON HARRIS
JOE LOCKE
STEVE NELSON
WARREN WOLF
TRAPS DRUMMER OF THE YEAR
BRIAN BLADE
ANDREW CYRILLE
JACK DEJOHNETTE
ERIC HARLAND
BILLY HART
ROY HAYNES
TYSHAWN SOREY
PLAYER OF THE YEAR OF INSTRUMENTS RARE IN JAZZ
GREGOIRE MARET (HARMONICA)
SCOTT ROBINSON (VARIOUS)
GARY VERSACE (ACCORDION)
BRANDEE YOUNGER (HARP)
ELECTRONICS PLAYER OF THE YEAR
ROBERT GLASPER
JASON LINDNER
IKUE MORI
CRAIG TABORN
LIFETIME ACHIEVEMENT IN JAZZ JOURNALISM
WILL FRIEDWALD
TED GIOIA
BEN RATLIFF
JOHN SZWED
KEVIN WHITEHEAD
PRINT PERIODICAL/WEBSITE OF THE YEAR
ALLABOUTJAZZ.COM
DOWNBEAT
HOT HOUSE
JAZZTIMES
JAZZIZ
THE NEW YORK CITY JAZZ RECORD
THE NEW YORK TIMES
BLOG OF THE YEAR
DO THE MATH, BY ETHAN IVERSON
JAZZ LIVES, BY MICHAEL STEINMAN
JAZZ WAX, BY MARC MYERS
RIFFTIDES, BY DOUG RAMSEY
BOOK OF THE YEAR ABOUT JAZZ
ANATOMY OF A SONG: THE ORAL HISTORY OF 45 ICONIC HITS THAT CHANGED ROCK, R&B AND POP (GROVE PRESS)
MARC MYERS
BETTER GIT IT IN YOUR SOUL: AN INTERPRETIVE BIOGRAPHY OF CHARLES MINGUS (UNIVERSITY OF CALIFORNIA PRESS)
KRIN GABBARD
HOW TO LISTEN TO JAZZ (BASIC BOOKS)
TED GIOIA
STAN LEVEY: JAZZ HEAVYWEIGHT (SANTA MONICA PRESS)
FRANK R. HAYDE
Entre os prêmios mais cobiçados estão o de conjunto da obra, que sempre destaca um músico com mais de 50 anos de carreira, o de músico do ano e o de disco do ano.
Os vencedores da 21° edição serão conhecidos no dia 15 de maio. Entre os músicos com mais indicação este ano estão a arranjadora Maria Schneider, o pianista Fred Hersch e os veteranos saxofonistas Henry Threadgill e Charles Lloyd.
Outro destaque é a premiação de melhor revista, melhor blogue e melhor livro sobre jazz. Você pode conhecer todos os vencedores na categoria melhor disco de jazz clicando aqui
OS INDICADOS:
LIFETIME ACHIEVEMENT IN JAZZ
MUHAL RICHARD ABRAMS
BENNY GOLSON
AHMAD JAMAL
CHARLES LLOYD
MCCOY TYNER
JAZZ MUSICIAN OF THE YEAR
CHICK COREA
FRED HERSCH
CHARLES LLOYD
WADADA LEO SMITH
HENRY THREADGILL
UP AND COMING MUSICIAN OF THE YEAR
JOEY ALEXANDER
JEROME JENNINGS
ADAM O’FARRILL
COMPOSER OF THE YEAR
DARCY JAMES ARGUE
TED NASH
MARIA SCHNEIDER
TYSHAWN SOREY
HENRY THREADGILL
ARRANGER OF THE YEAR
MARIA SCHNEIDER
DARCY JAMES ARGUE
CARLA BLEY
ARTURO O'FARRILL
HENRY THREADGILL
JOHN BEASLEY
RECORD OF THE YEAR
A COSMIC RHYTHM WITH EACH STROKE (ECM RECORDS)
VIJAY IYER AND WADADA LEO SMITH
MADERA LATINO - A LATIN JAZZ PERSPECTIVE ON THE MUSIC OF WOODY SHAW (HOLLISTIC MUSICWORKS)
BRIAN LYNCH
OLD LOCKS AND IRREGULAR VERBS (PI RECORDINGS)
HENRY THREADGILL ENSEMBLE DOUBLE UP
SUNDAY NIGHT AT THE VANGUARD (PALMETTO)
THE FRED HERSCH TRIO
TIME/LIFE (SONGS FOR THE WHALES AND OTHER BEINGS (IMPULSE!)
CHARLIE HADEN LIBERATION MUSIC ORCHESTRA
HISTORICAL RECORD OF THE YEAR
ALL MY YESTERDAYS: THE DEBUT 1966 RECORDINGS AT THE VILLAGE VANGUARD (RESONANCE RECORDS)
THAD JONES / MEL LEWIS ORCHESTRA
CLASSIC SAVOY BE-BOP SESSIONS 1945 - 1949 (MOSAIC)
VARIOUS ARTISTS
CLASSIC 1936-1947
COUNT BASIE & LESTER YOUNG STUDIO SESSIONS, (MOSAIC)
SOME OTHER TIME: THE LOST SESSION FROM THE BLACK FOREST (RESONANCE RECORDS)
BILL EVANS
IN PARIS: THE ORTF RECORDINGS (RESONANCE RECORDS)
LARRY YOUNG
RECORD LABEL OF THE YEAR
ECM RECORDS
MACK AVENUE RECORDS
MOTEMA MUSIC
PI RECORDINGS
RESONANCE RECORDS
MALE VOCALIST OF THE YEAR
THEO BLECKMANN
KURT ELLING
ALLAN HARRIS
JOSÉ JAMES
GREGORY PORTER
FEMALE VOCALIST OF THE YEAR
CYRILLE AIMÉE
RENÉ MARIE
CATHERINE RUSSELL
CÉCILE MCLORIN SALVANT
LARGE ENSEMBLE OF THE YEAR
DARCY JAMES ARGUE’S SECRET SOCIETY
ARTURO O'FARRILL AFRO LATIN JAZZ ORCHESTRA
MARIA SCHNEIDER ORCHESTRA
VANGUARD JAZZ ORCHESTRA
MIDSIZED ENSEMBLE OF THE YEAR
MARY HALVORSON OCTET
CHARLES LLOYD AND THE MARVELS
PAT METHENY UNITY BAND
HENRY THREADGILL ENSEMBLE DOUBLE UP
DUO OR TRIO OF THE YEARR
KENNY BARRON TRIO
BILL CHARLAP TRIO
FRED HERSCH TRIO
VIJAY IYER & WADADA LEO SMITH
JOSHUA REDMAN & BRAD MEHLDAU
TRUMPETER OF THE YEAR
DAVE DOUGLAS
JONATHAN FINLAYSON
BRIAN LYNCH
JEREMY PELT
WADADA LEO SMITH
TERELL STAFFORD
TROMBONIST OF THE YEAR
STEVE DAVIS
MICHAEL DEASE
WYCLIFFE GORDON
CONRAD HERWIG
RYAN KEBERLE
STEVE TURRE
MULTI-REEDS PLAYER OF THE YEAR
JAMES CARTER
ANAT COHEN
HENRY THREADGILL
CHRIS POTTER
SCOTT ROBINSON
STEVE WILSON
ALTO SAXOPHONIST OF THE YEAR
GARY BARTZ
STEVE COLEMAN
KENNY GARRETT
RUDRESH MAHANTHAPPA
STEVE WILSON
MIGUEL ZENON
TENOR SAXOPHONIST OF THE YEAR
ERIC ALEXANDER
JD ALLEN
HARRY ALLEN
CHARLES LLOYD
JOE LOVANO
DONNY MCCASLIN
BARITONE SAXOPHONIST OF THE YEAR
JAMES CARTER
CLAIRE DALY
BRIAN LANDRUS
GARY SMULYAN
SCOTT ROBINSON
SOPRANO SAXOPHONIST OF THE YEAR
JANE IRA BLOOM
JANE BUNNETT
DAVE LIEBMAN
WAYNE SHORTER
FLUTIST OF THE YEAR
JANE BUNNETT
NICOLE MITCHELL
ELENA PINDERHUGHES
HENRY THREADGILL
CLARINETIST OF THE YEAR
EVAN CHRISTOPHER
ANAT COHEN
BEN GOLDBERG
KEN PEPLOWSKI
GUITARIST OF THE YEAR
BILL FRISELL
MARY HALVORSON
JULIAN LAGE
RUSSELL MALONE
JOHN SCOFIELD
PIANIST OF THE YEAR<
KENNY BARRON
BILL CHARLAP
FRED HERSCH
VIJAY IYER
KEYBOARDIST OF THE YEAR
CHICK COREA
JOEY DE FRANCESCO
ROBERT GLASPER
DR. LONNIE SMITH
CRAIG TABORN
BASSIST OF THE YEAR<
RON CARTER
JOHN HÉBERT
DAVE HOLLAND
CHRISTIAN MCBRIDE
LINDA OH
VIOLINIST-VIOLIST-CELLIST OF THE YEAR
REGINA CARTER
AKUA DIXON
CHRISTIAN HOWES
TOMEKA REID
PERCUSSIONIST OF THE YEAR
ZAKIR HUSSAIN
PEDRITO MARTINEZ
LITTLE JOHNNY RIVERO
JOHN SANTOS
MALLET INSTRUMENTALIST OF THE YEAR
GARY BURTON
STEFON HARRIS
JOE LOCKE
STEVE NELSON
WARREN WOLF
TRAPS DRUMMER OF THE YEAR
BRIAN BLADE
ANDREW CYRILLE
JACK DEJOHNETTE
ERIC HARLAND
BILLY HART
ROY HAYNES
TYSHAWN SOREY
PLAYER OF THE YEAR OF INSTRUMENTS RARE IN JAZZ
GREGOIRE MARET (HARMONICA)
SCOTT ROBINSON (VARIOUS)
GARY VERSACE (ACCORDION)
BRANDEE YOUNGER (HARP)
ELECTRONICS PLAYER OF THE YEAR
ROBERT GLASPER
JASON LINDNER
IKUE MORI
CRAIG TABORN
LIFETIME ACHIEVEMENT IN JAZZ JOURNALISM
WILL FRIEDWALD
TED GIOIA
BEN RATLIFF
JOHN SZWED
KEVIN WHITEHEAD
PRINT PERIODICAL/WEBSITE OF THE YEAR
ALLABOUTJAZZ.COM
DOWNBEAT
HOT HOUSE
JAZZTIMES
JAZZIZ
THE NEW YORK CITY JAZZ RECORD
THE NEW YORK TIMES
BLOG OF THE YEAR
DO THE MATH, BY ETHAN IVERSON
JAZZ LIVES, BY MICHAEL STEINMAN
JAZZ WAX, BY MARC MYERS
RIFFTIDES, BY DOUG RAMSEY
BOOK OF THE YEAR ABOUT JAZZ
ANATOMY OF A SONG: THE ORAL HISTORY OF 45 ICONIC HITS THAT CHANGED ROCK, R&B AND POP (GROVE PRESS)
MARC MYERS
BETTER GIT IT IN YOUR SOUL: AN INTERPRETIVE BIOGRAPHY OF CHARLES MINGUS (UNIVERSITY OF CALIFORNIA PRESS)
KRIN GABBARD
HOW TO LISTEN TO JAZZ (BASIC BOOKS)
TED GIOIA
STAN LEVEY: JAZZ HEAVYWEIGHT (SANTA MONICA PRESS)
FRANK R. HAYDE
sábado, 8 de abril de 2017
Rio Santos Jazz Fest 2017
O Rio Santos Jazz Fest traz atrações de renome das cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e de Santos, em três dias de festival na cidade de Santos, litoral sul do Estado de São Paulo.
De 28 a 30 de abril, o festival ocupará três diferentes locais. São eles: Comedoria do SESC Santos, Teatro Guarany e na Praça Central localizada no térreo do Praiamar Shopping.
Entre as atrações estão nomes como o guitarrista Victor Biglione e o encontro da cantora Izzy Gordon com o baixista Arismar do Espírito Santo.
Além de levar ao publico da Baixada Santista o melhor da produção brasileira do JAZZ, o festival também irá fazer parte das comemorações do Dia Internacional e Municipal do Jazz, comemorado sempre em 30 de abril.
A data comemorativa, que celebra o Dia Internacional do Jazz, em diversas partes do planeta, foi criada em novembro de 2011, pela UNESCO (órgão das Nações Unidas).
Para ter mais informações sobre o festival, visite o site oficial aqui
ATRAÇÕES
Dia 28
21h - Comedoria do SESC Santos
ABERTURA OFICIAL DO RIO SANTOS JAZZ FEST 2017
ARISMAR DO ESPÍRITO SANTO TRIO CONVIDA IZZY GORDON
Dia 29
10h - Praiamar Shopping
ORQUESTRA BRASILEIRA DE VIOLÕES & CONJUNTO DE VIOLÕES DO PROJETO ESCULPIR - Regência Maestro Manzione
11h00
JAZZ WALKERS (Cortejo)
12h
JAZZ BIG BAND CONVIDA DEBORAH TARQUINIO
Teatro Guarany
19h00
MICHEL FREIDENSON TRIO
21h
VICTOR BIGLIONE TRIO
Dia 30
Praiamar Shopping
11h
JAZZ WALKERS (Cortejo)
12h00
TRIO+UM
Teatro Guarany
18h
VICTOR BERTRAMI QUARTETO
20h
DOLLS AND DAMES – ALMA THOMAS & INDIANA NOMMA
Serviço
RIO SANTOS JAZZ FEST 2017 – 10 atrações
Comemoração do Dia Internacional e Municipal do Jazz - 30/04/17
Evento oficial UNESCO - International Jazz Day
DIAS: 28, 29 e 30 DE ABRIL
ENTRADA FRANCA | FAIXA ETÁRIA: LIVRE
Locais:
Comedoria do SESC – Rua Conselheiro Ribas, 136
Praiamar Shopping – Rua Alexandre Martins, 80
Teatro Guarany – Praça dos Andradas, 100
De 28 a 30 de abril, o festival ocupará três diferentes locais. São eles: Comedoria do SESC Santos, Teatro Guarany e na Praça Central localizada no térreo do Praiamar Shopping.
Entre as atrações estão nomes como o guitarrista Victor Biglione e o encontro da cantora Izzy Gordon com o baixista Arismar do Espírito Santo.
Além de levar ao publico da Baixada Santista o melhor da produção brasileira do JAZZ, o festival também irá fazer parte das comemorações do Dia Internacional e Municipal do Jazz, comemorado sempre em 30 de abril.
A data comemorativa, que celebra o Dia Internacional do Jazz, em diversas partes do planeta, foi criada em novembro de 2011, pela UNESCO (órgão das Nações Unidas).
Para ter mais informações sobre o festival, visite o site oficial aqui
ATRAÇÕES
Dia 28
21h - Comedoria do SESC Santos
ABERTURA OFICIAL DO RIO SANTOS JAZZ FEST 2017
ARISMAR DO ESPÍRITO SANTO TRIO CONVIDA IZZY GORDON
Dia 29
10h - Praiamar Shopping
ORQUESTRA BRASILEIRA DE VIOLÕES & CONJUNTO DE VIOLÕES DO PROJETO ESCULPIR - Regência Maestro Manzione
11h00
JAZZ WALKERS (Cortejo)
12h
JAZZ BIG BAND CONVIDA DEBORAH TARQUINIO
Teatro Guarany
19h00
MICHEL FREIDENSON TRIO
21h
VICTOR BIGLIONE TRIO
Dia 30
Praiamar Shopping
11h
JAZZ WALKERS (Cortejo)
12h00
TRIO+UM
Teatro Guarany
18h
VICTOR BERTRAMI QUARTETO
20h
DOLLS AND DAMES – ALMA THOMAS & INDIANA NOMMA
Serviço
RIO SANTOS JAZZ FEST 2017 – 10 atrações
Comemoração do Dia Internacional e Municipal do Jazz - 30/04/17
Evento oficial UNESCO - International Jazz Day
DIAS: 28, 29 e 30 DE ABRIL
ENTRADA FRANCA | FAIXA ETÁRIA: LIVRE
Locais:
Comedoria do SESC – Rua Conselheiro Ribas, 136
Praiamar Shopping – Rua Alexandre Martins, 80
Teatro Guarany – Praça dos Andradas, 100
sábado, 25 de março de 2017
Nublu Jazz Festival
Em sua terceira edição, o festival Nublu Jazz Festival volta a colocar grandes nomes da "música urbana" nacional e internacional no palco do Sesc Pompeia e São José dos Campos.
Dessa vez, quem protagoniza é o saxofonista americano Kamasi Washington (e sua banda The Next Step), que trouxe seu nome aos holofotes com o disco The Epic (2015) e a participação no seminal To Pimp a Butterfly, do rapper Kendrick Lamar, também do ano retrasado.
Ele se apresenta nos dias 8 e 9 de abril no Sesc Pompeia e no dia 6 no de São José dos Campos.
Abrindo para o Kamasi no Pompeia, no sábado (8), estará o rapper-poeta-spoken-word americano Saul Williams, que lançou no ano passado o projeto digital MartyrLoserKing.
As atrações principais dos outros dois dias do festival são o grupo de funk jamaicano/guianês/londrino Cymande e banda de jazz americana The Cookers, composta por Eddie Henderson [trompete], David Weiss [trompete], Donald Harrison [alto saxofone], Billy Harper [tenor saxofone], George Cables [piano], Cecil McBee [baixo] e Billy Hart [bateria].
Programação Sesc Pompeia
6 de Abril (quinta), às 21h30
Shows: Cymande (GBR) e Sambas do Absurdo (BRA)
DJ: Dvbz [a partir das 20h30]
7 Abril (sexta), às 21h30
Shows: The Cookers (EUA) e Plim (BRA)
DJ: PG [a partir das 20h30]
8 Abril (sábado), às 21h30
Shows: Kamasi Washington (EUA) e Saul Williams (EUA)
DJ: Tamenpi [a partir das 20h30]
9 Abril (domingo), às 19h Show extra: Kamasi Washington (EUA) DJ: Tamenpi [a partir das 18h]
Programação Sesc São José dos Campos
6 de Abril (quinta), às 20h30
Shows: Kamasi Washington (EUA) e Saul Williams (EUA)
DJ: Tamenpi [a partir das 20h]
7 Abril (sexta), às 20h30
Shows: Cymande (GBR) e Sambas do Absurdo (BRA)
DJ: Dv
bz [a partir das 20h]
8 Abril (sábado), às 20h30
Shows: The Cookers (EUA) e Plim (BRA)
DJ: PG [a partir das 20h]
Fonte: Vice
Dessa vez, quem protagoniza é o saxofonista americano Kamasi Washington (e sua banda The Next Step), que trouxe seu nome aos holofotes com o disco The Epic (2015) e a participação no seminal To Pimp a Butterfly, do rapper Kendrick Lamar, também do ano retrasado.
Ele se apresenta nos dias 8 e 9 de abril no Sesc Pompeia e no dia 6 no de São José dos Campos.
Abrindo para o Kamasi no Pompeia, no sábado (8), estará o rapper-poeta-spoken-word americano Saul Williams, que lançou no ano passado o projeto digital MartyrLoserKing.
As atrações principais dos outros dois dias do festival são o grupo de funk jamaicano/guianês/londrino Cymande e banda de jazz americana The Cookers, composta por Eddie Henderson [trompete], David Weiss [trompete], Donald Harrison [alto saxofone], Billy Harper [tenor saxofone], George Cables [piano], Cecil McBee [baixo] e Billy Hart [bateria].
Programação Sesc Pompeia
6 de Abril (quinta), às 21h30
Shows: Cymande (GBR) e Sambas do Absurdo (BRA)
DJ: Dvbz [a partir das 20h30]
7 Abril (sexta), às 21h30
Shows: The Cookers (EUA) e Plim (BRA)
DJ: PG [a partir das 20h30]
8 Abril (sábado), às 21h30
Shows: Kamasi Washington (EUA) e Saul Williams (EUA)
DJ: Tamenpi [a partir das 20h30]
9 Abril (domingo), às 19h Show extra: Kamasi Washington (EUA) DJ: Tamenpi [a partir das 18h]
Programação Sesc São José dos Campos
6 de Abril (quinta), às 20h30
Shows: Kamasi Washington (EUA) e Saul Williams (EUA)
DJ: Tamenpi [a partir das 20h]
7 Abril (sexta), às 20h30
Shows: Cymande (GBR) e Sambas do Absurdo (BRA)
DJ: Dv
bz [a partir das 20h]
8 Abril (sábado), às 20h30
Shows: The Cookers (EUA) e Plim (BRA)
DJ: PG [a partir das 20h]
Fonte: Vice
sexta-feira, 10 de março de 2017
Paul Winter & Oscar Castro-Neves - Brazilian Days
Por 14 anos o Guia de Jazz esteve no ar com a missão de aproximar os internautas ao jazz. Um dos tópicos mais visitados era o de dicas de CDs, no qual dezenas de discos eram indicados e resenhados por mim. Infelizmente, com o fim do site em setembro de 2015, todo esse acervo foi "perdido".
Mas não totalmente perdido. Além do livro Jazz ao Seu Alcance - que traz todo o conteúdo do guia (dicas de CDs, DVDs, livros, entrevistas e muito mais) - você encontrará quinzenalmente neste blog algumas dicas de CDs publicadas anteriormente no site Guia de Jazz.
Sempre que possível, ao final de cada resenha você encontrará vídeos do Youtube com algumas faixas do disco indicado para escutar. Boa leitura e audição. Veja outras dicas de CDs aqui
Paul Winter & Oscar Castro-Neves - Brazilian Days (1998)
No início dos anos 60, o jovem saxofonista Paul Winter e seu sexteto vieram ao Rio de Janeiro para uma excursão por toda a América Latina patrocinada pelo Departamento de Estado dos EUA.
Ao chegar, o músico foi arrebatado pela magia da então capital brasileira e pela bossa nova, que nascia sob o comando de João Gilberto, Tom Jobim, Carlos Lira, Luiz Eça e tantos outros. Esta paixão foi concretizada em 1964 com o lançamento de dois álbuns – The Sound Of Ipanema e Rio – ao lado de feras como Lyra, Roberto Menescal, Luiz Bonfá e o grupo Tamba Trio.
Durante sua temporada no Rio, além dos músicos citados, Winter também conheceu o violonista Oscar Castro-Neves e uma forte amizade nasceu. Desde então, eles têm compartilhados vários trabalhos, entre eles está Brazilian Days, lançado em 1988 e reeditado em 2006.
Esta é uma deliciosa compilação de canções “com a mesma atitude de ingenuidade que Jobim e João Gilberto tiveram quando gravaram seus primeiros trabalhos no fim dos anos 50”, explica Winter, que não se preocupou em colocar canções famosas da bossa nova para atrair o público.
Acompanhados pelo baixo de Nilson Matta e a bateria de Paulo Braga, Winter e Castro Neves conquistam o ouvinte já na primeira música, “Aula de Matemática”, de Jobim e Mariano Pinto, com destaque para o percussionista Cássio Duarte. Jobim aparece ainda em “Ana Luiza” e “Por Causa de Você”.
Em seguida vem “Coisa Mais Linda”, “Minha Namorada” e “Também Quem Mandou”, todas compostas por Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, e “Se é Tarde me Perdoa”, parceria de Ronaldo Bôscoli e Lyra.
Para terminar, o sax soprano de Winter e o violão de Castro-Neves mostram dois sambas compostos pelos mestres Vadico e Noel Rosa. A delicada “Feitio de Oração” e a irrepreensível “Feitiço da Vila”, de 1933 e 1934, respectivamente. Viva a Vila Isabel e a bossa nova e obrigado Oscar e Paul por um disco tão singelo e comovente.
A morte de Oscar Castro-Neves, em 2013, aos 73 anos, impossibilitou um novo encontro entre eles. Paul Winter, que completou 77 anos em 2016, continua seu trabalho mesclando bossa nova, folk e new age.
Abaixo você encontra duas faixas do disco. A primeira é "Se É Tarde Me Perdoa", de Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli, e o segundo vídeo traz a música "Canto Triste", de Edu Lobo e Vinicius de Moraes.
Mas não totalmente perdido. Além do livro Jazz ao Seu Alcance - que traz todo o conteúdo do guia (dicas de CDs, DVDs, livros, entrevistas e muito mais) - você encontrará quinzenalmente neste blog algumas dicas de CDs publicadas anteriormente no site Guia de Jazz.
Sempre que possível, ao final de cada resenha você encontrará vídeos do Youtube com algumas faixas do disco indicado para escutar. Boa leitura e audição. Veja outras dicas de CDs aqui
Paul Winter & Oscar Castro-Neves - Brazilian Days (1998)
No início dos anos 60, o jovem saxofonista Paul Winter e seu sexteto vieram ao Rio de Janeiro para uma excursão por toda a América Latina patrocinada pelo Departamento de Estado dos EUA.
Ao chegar, o músico foi arrebatado pela magia da então capital brasileira e pela bossa nova, que nascia sob o comando de João Gilberto, Tom Jobim, Carlos Lira, Luiz Eça e tantos outros. Esta paixão foi concretizada em 1964 com o lançamento de dois álbuns – The Sound Of Ipanema e Rio – ao lado de feras como Lyra, Roberto Menescal, Luiz Bonfá e o grupo Tamba Trio.
Durante sua temporada no Rio, além dos músicos citados, Winter também conheceu o violonista Oscar Castro-Neves e uma forte amizade nasceu. Desde então, eles têm compartilhados vários trabalhos, entre eles está Brazilian Days, lançado em 1988 e reeditado em 2006.
Esta é uma deliciosa compilação de canções “com a mesma atitude de ingenuidade que Jobim e João Gilberto tiveram quando gravaram seus primeiros trabalhos no fim dos anos 50”, explica Winter, que não se preocupou em colocar canções famosas da bossa nova para atrair o público.
Acompanhados pelo baixo de Nilson Matta e a bateria de Paulo Braga, Winter e Castro Neves conquistam o ouvinte já na primeira música, “Aula de Matemática”, de Jobim e Mariano Pinto, com destaque para o percussionista Cássio Duarte. Jobim aparece ainda em “Ana Luiza” e “Por Causa de Você”.
Em seguida vem “Coisa Mais Linda”, “Minha Namorada” e “Também Quem Mandou”, todas compostas por Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, e “Se é Tarde me Perdoa”, parceria de Ronaldo Bôscoli e Lyra.
Para terminar, o sax soprano de Winter e o violão de Castro-Neves mostram dois sambas compostos pelos mestres Vadico e Noel Rosa. A delicada “Feitio de Oração” e a irrepreensível “Feitiço da Vila”, de 1933 e 1934, respectivamente. Viva a Vila Isabel e a bossa nova e obrigado Oscar e Paul por um disco tão singelo e comovente.
A morte de Oscar Castro-Neves, em 2013, aos 73 anos, impossibilitou um novo encontro entre eles. Paul Winter, que completou 77 anos em 2016, continua seu trabalho mesclando bossa nova, folk e new age.
Abaixo você encontra duas faixas do disco. A primeira é "Se É Tarde Me Perdoa", de Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli, e o segundo vídeo traz a música "Canto Triste", de Edu Lobo e Vinicius de Moraes.
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Grammy 2017 - Vencedores
Na noite do dia 12 de fevereiro o Grammy anunciou os vencedores da edição de número 59. Veja abaixo quem levou o gramofone dourado para casa na categoria Jazz.
O Trio da Paz concorreu na categoria de melhor disco de jazz latino. Mas o vencedor foi o veterano pianista cubano Chucho Valdés, com o disco Tribute to Irakere: Live in Marciac.
O grande vencedor foi o veterano guitarrista John Scofield, que completou 65 anos em dezembro. O disco Country for Old Men ficou com os prêmios de melhor disco de jazz instrumental e com a melhor improvisação solo pelo tema I’m So Lonesome I Could Cry.
Best Improvised Jazz Solo
“I’m So Lonesome I Could Cry”
John Scofield, soloist
Track from: Country for Old Men (Impulse!)
Best Jazz Vocal Album
Take Me to the Alley
Gregory Porter
(Blue Note)
Best Jazz Instrumental Album
Country for Old Men
John Scofield
(Impulse!)
Best Large Jazz Ensemble Album
Presidential Suite: Eight Variations on Freedom
Ted Nash Big Band
(Motema Music)
Best Latin Jazz Album
Tribute to Irakere: Live in Marciac
Chucho Valdés
(Jazz Village)
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O Trio da Paz concorreu na categoria de melhor disco de jazz latino. Mas o vencedor foi o veterano pianista cubano Chucho Valdés, com o disco Tribute to Irakere: Live in Marciac.
O grande vencedor foi o veterano guitarrista John Scofield, que completou 65 anos em dezembro. O disco Country for Old Men ficou com os prêmios de melhor disco de jazz instrumental e com a melhor improvisação solo pelo tema I’m So Lonesome I Could Cry.
Best Improvised Jazz Solo
“I’m So Lonesome I Could Cry”
John Scofield, soloist
Track from: Country for Old Men (Impulse!)
Best Jazz Vocal Album
Take Me to the Alley
Gregory Porter
(Blue Note)
Best Jazz Instrumental Album
Country for Old Men
John Scofield
(Impulse!)
Best Large Jazz Ensemble Album
Presidential Suite: Eight Variations on Freedom
Ted Nash Big Band
(Motema Music)
Best Latin Jazz Album
Tribute to Irakere: Live in Marciac
Chucho Valdés
(Jazz Village)
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domingo, 8 de janeiro de 2017
Michel Petrucciani - Solo Live
Por 14 anos o Guia de Jazz esteve no ar com a missão de aproximar os internautas ao jazz. Um dos tópicos mais visitados era o de dicas de CDs, no qual dezenas de discos eram indicados e resenhados por mim. Infelizmente, com o fim do site em setembro de 2015, todo esse acervo foi "perdido".
Mas não totalmente perdido. Além do livro Jazz ao Seu Alcance - que traz todo o conteúdo do guia (dicas de CDs, DVDs, livros, entrevistas e muito mais) - você encontrará quinzenalmente neste blog algumas dicas de CDs publicadas anteriormente no site Guia de Jazz.
Sempre que possível, ao final de cada resenha você encontrará vídeos do Youtube com algumas faixas do disco indicado para escutar. Boa leitura e audição. Veja outras dicas de CDs aqui
Michel Petrucciani - Solo Live (1999)
O pianista francês Michel Petrucciani conseguiu sair da Europa e mostrar sua técnica deste lado do Atlântico. Em quase 20 anos de carreira, ele deixou claro que sua deficiência física - Petrucciani tinha uma doença degenerativa - não seria empecilho para se tornar um grande pianista. Entre suas maiores influências estão Keith Jarrett e Bill Evans.
Ele gravou vários discos ao vivo, alguns deles acompanhado de bateria e baixo, mas suas grandes apresentações aconteciam solo. Era aí que o ouvinte tinha a oportunidade de vê-lo por inteiro. Este é o caso do disco Solo Live, gravado em Frankfurt, na Alemanha, em 1997.
Aqui, o pianista dá uma geral em seu repertório e ainda mostra versões de consagrados compositores. Nas composições autorais, Petrucciani abre com a delicada “Looking Up”, com um arranjo à Jarrett. Já em “Chloee Meets Gershwin”, a improvisação e criatividade do músico estão em todas as notas.
Nos momentos não autorais, é possível confrontar sua técnica com as versões originais. Escute “Caravan”, de Duke Ellington, e perceba como ele consegue reinventar as notas do grande maestro. Em “Besame Mucho”, apesar de uma pequena modificação, as notas soltas e fortes de seu piano encantam. Para terminar, ele ataca com uma composição de Billy Strayhorn, grande parceiro de Ellington, em “Take the “A” Train”.
Mesmo com sua morte prematura, em 1999, com 36 anos, Michel Petrucciani manterá seu legado no jazz como um dos mais notáveis pianistas do gênero. Como Jarrett e Evans, ele provou que não é preciso “quebrar” o piano para seduzir e encantar.
Mas não totalmente perdido. Além do livro Jazz ao Seu Alcance - que traz todo o conteúdo do guia (dicas de CDs, DVDs, livros, entrevistas e muito mais) - você encontrará quinzenalmente neste blog algumas dicas de CDs publicadas anteriormente no site Guia de Jazz.
Sempre que possível, ao final de cada resenha você encontrará vídeos do Youtube com algumas faixas do disco indicado para escutar. Boa leitura e audição. Veja outras dicas de CDs aqui
Michel Petrucciani - Solo Live (1999)
O pianista francês Michel Petrucciani conseguiu sair da Europa e mostrar sua técnica deste lado do Atlântico. Em quase 20 anos de carreira, ele deixou claro que sua deficiência física - Petrucciani tinha uma doença degenerativa - não seria empecilho para se tornar um grande pianista. Entre suas maiores influências estão Keith Jarrett e Bill Evans.
Ele gravou vários discos ao vivo, alguns deles acompanhado de bateria e baixo, mas suas grandes apresentações aconteciam solo. Era aí que o ouvinte tinha a oportunidade de vê-lo por inteiro. Este é o caso do disco Solo Live, gravado em Frankfurt, na Alemanha, em 1997.
Aqui, o pianista dá uma geral em seu repertório e ainda mostra versões de consagrados compositores. Nas composições autorais, Petrucciani abre com a delicada “Looking Up”, com um arranjo à Jarrett. Já em “Chloee Meets Gershwin”, a improvisação e criatividade do músico estão em todas as notas.
Nos momentos não autorais, é possível confrontar sua técnica com as versões originais. Escute “Caravan”, de Duke Ellington, e perceba como ele consegue reinventar as notas do grande maestro. Em “Besame Mucho”, apesar de uma pequena modificação, as notas soltas e fortes de seu piano encantam. Para terminar, ele ataca com uma composição de Billy Strayhorn, grande parceiro de Ellington, em “Take the “A” Train”.
Mesmo com sua morte prematura, em 1999, com 36 anos, Michel Petrucciani manterá seu legado no jazz como um dos mais notáveis pianistas do gênero. Como Jarrett e Evans, ele provou que não é preciso “quebrar” o piano para seduzir e encantar.
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