quarta-feira, 28 de abril de 2021

Premiação celebra os novos membros da NEA Jazz Masters


Anualmente, a entidade National Endowment for the Arts (NEA) premia pessoas que de alguma maneira contribuíram para o desenvolvimento do jazz. Desde 1982, cerca de 100 personalidades, entre músicos, compositores, arranjadores, jornalistas, radialistas e escritores, receberam a honraria batizada de NEA Jazz Masters. Nomes como Count Basie, Sonny Rollins, Dizzy Gillespie, Miles Davis, Sarah Vaughan, Chick Corea, Ella Fitzgerald, Pat Metheny e Dan Morgenstern já foram premiados pela NEA.

Em 2021, os vencedores foram a baterista Terri Lyne Carrington (foto), o percussionista Albert “Tootie” Heath, o flautista e saxofonista Henry Threagill e o historiador e radialista Phil Schaap. Na página oficial da entidade, você encontra mais detalhes sobre os indicados deste ano e entrevistas com cada um deles.

A premiação, que aconteceu no dia 22 de abril, em uma cerimônia virtual, foi apresentada pela cantora Dee Dee Bridgewater, diretamente de Nova Orleans, e pelo ator Delroy Lindo, que falou ao vivo da casa de jazz Village Vanguard, na cidade de Nova York.

Diversos artistas tocaram durante a transmissão online, entre eles, os trompetistas Wynton Marsalis e Avishai Cohen, os saxofonistas Joe Lovano e Miguel Zenón, a baixista Linda May Han Oh, o pianista Danilo Perez, e as cantoras Dianne Reeves, Dee Dee Bridgewater e Lizz Wright.

Além das apresentações, a cerimônia contou com depoimentos dos veteranos jazzistas Herbie Hancock, Wayne Shorter, Jon Faddis e Charles Lloyd. Abaixo você vê na íntegra a cerimônia do NEA Jazz Masters 2021.







segunda-feira, 26 de abril de 2021

Eternamente, José Domingos Raffaelli


Há sete anos (27/4/2014) perdiamos o critico José Domingos Raffaeli, aos 77 anos, vítima de um melanoma na região da coluna. Para os fãs de jazz, Raffaeli fazia parte da trinca de ouro do jornalismo jazzistico ao lado de Zuza Homem de Mello e Luiz Orlando Carneiro, todos catedráticos e apaixonados pelo jazz e a música poupular brasileira.

O legado de Raffaelli está imortalizado em centenas de artigos e estrevista publicados nos jornais cariocas O Globo e Jornal do Brasil, nos progrmas de rádio que produziu e apresentou, nos textos que escreveu para contracapas e releases de discos de jazz e música brasileira, nas participações em programas de TV e nos livros que publicou, entre eles, Guia de Jazz em CD (com Zuza Homem de Mello/2002) e Obras Primas do Jazz (com Luiz Orlando Carneiro/1986). Raffaelli também foi premiado pela International Association of Jazz Educators (IAJE), em 1999, como o melhor crítico do gênero fora dos EUA. Você pode ter mais detalhes sobre a vida de Raffaelli visitando o site da Associação Brasileira de Imprensa.

Em 2009, tive a honra de entrevistar Raffaeli para o meu lvro Jazz ao seu alcance (Multifoco). Como de costume, ele foi muito receptivo e um entusiasta do meu projeto, aceitando prontamente a responder ao um longo questionário que enviei por e-mail. Semanas depois, recebo as 17 perguntas cuidadosamente respondidas e com sua sempre eloquente sabedoria.

Veja abaixo alguns trechos da entrevista realizada em 2009. A íntegra da entrevista com Raffaelli e mais nove personalidades do mundo da música instrumental brasileira e de jornalistas, entre eles, Luiz Orlando Carneiro, Zuza Homem de Mello, Carlos Calado e Nelson Ayres, estão no livro Jazz ao Seu Alcance.

Como nasceu o seu interesse pelo jazz?

Comecei a ouvir jazz ainda menino, lá pelos 8 ou 9 anos. Meus pais possuíam uma pequena coleção de discos, a maioria de ópera, o gênero favorito deles, além de dois da orquestra do maestro Paul Whiteman. Foram estes dois que me agradaram. Sua música diferente de tudo que meus pais ouviam atraiu-me imediatamente. Durante muito tempo eu os ouvi exaustivamente entusiasmado por suas belas melodias e pelo ritmo com muito swing, algo até então inteiramente desconhecido. Um mundo novo abriu-se para mim.

Essa primeira experiência despertou minha curiosidade, motivando a ouvir programas de música americana no rádio, começando a familiarizar-me com os músicos e cantores da época. Aos poucos fui tomando conhecimento de big bands como as de Duke Ellington, Count Basie, Jimmie Lunceford, Tommy Dorsey, Harry James, Artie Shaw, Benny Goodman, Glenn Miller e outras.

No ginásio, fui colega de Ary Vasconcelos, que na época redigia a primeira coluna de jazz na imprensa carioca – na revista A Cena Muda. Logo estreitamos nossa amizade e conversávamos longamente sobre jazz, ouvindo dele nomes até então desconhecidos para mim: Fats Waller, Louis Armstrong, Coleman Hawkins, Lester Young, Earl Hines e Art Tatum, entre tantos outros. Posteriormente, Ary tornou-se profundo estudioso da música popular brasileira, com ampla atuação nos meios musicais e didáticos, sendo autor de inúmeros livros sobre o assunto. Mais tarde, assistindo a diversos filmes musicais, fui vendo e ouvindo vários músicos e vocalistas que me encantavam tanto e traziam tanta felicidade à minha vida. Aos 14 ou 15 anos tinha minha aparelhagem de som e comecei a montar minha discoteca. Quando comecei a trabalhar, aos 17 anos, gastava quase todo meu salário em discos, para tristeza de meus pais.

O gosto e o interesse pelo jazz levaram-me a estudar saxofone com o pai do saxofonista Paulo Moura tudo o que queria era tentar tocar jazz, o que, evidentemente, não se aprende de uma hora para a outra. Apesar das minhas limitações, consegui alguns progressos, mas tendo de trabalhar de dia e completar os estudos à noite, não sobrava tempo para o sax. Comprar e ouvir discos continuamente permitiu familiarizar-me com inúmeros músicos, conjuntos e orquestras de jazz. Naquela ocasião, havia alguns núcleos de entusiastas do jazz no Rio e um deles era o célebre Sinatra-Farney Fã Club. Frequentando suas reuniões tornei-me amigo de vários deles, que mais tarde seriam famosos com o advento da bossa nova.

Pouco tempo depois, ao lado de alguns amigos, fiz parte da diretoria de três clubes de jazz e organizávamos regularmente jam sessions com músicos brasileiros. A partir dos 17/18 anos desenvolvi o hábito de fazer anotações e pequenos comentários enquanto ouvia discos, o que certamente estimulou decisivamente o desejo de escrever sobre música, o que me levou ao jornalismo, atuando na imprensa nacional e internacional durante algumas décadas. Foi uma colossal surpresa para meus pais ao saberem que eu seria pago para escrever sobre jazz num jornal, algo totalmente inimaginável para eles. Com o tempo, paralelamente ao jazz, convenci meu editor no Jornal do Brasil a escrever também sobre música instrumental brasileira. Fui o primeiro a escrever sobre bossa nova num jornal do Rio. O resto, é fácil concluir, foi continuar a escrever sobre jazz e música instrumental brasileira.

Com o tempo, ampliei minha área de ação colaborando para revistas, publicações estrangeiras, discografias de jazz, além de ser correspondente brasileiro em várias revistas de jazz americanas, europeias e japonesas (Jazz Journal, Jazz Hot, Jazz Forum. Jazz Life, Billboard, JazzIt). Durante cinco anos redigi textos para o programa Free Jazz in Concert, para a TV Manchete. Produzi e apresentei inúmeros programas de rádio em emissoras cariocas (Rádio Eldorado FM, Rádio CBN, Rádio Jornal do Brasil AM-Estéreo, Rádio Imprensa, Rádio MEC-AM/FM). Enfim, paro por aqui para que esta entrevista não se transformar em biografia.

Qual músico de jazz você gostaria de ter assistido ao vivo? Por quê?

Vários, a começar pelas orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Benny Goodman (a dos anos 30/40) e Glenn Miller, está por razões sentimentais. Um que especialmente desejaria ter ouvido foi o fenomenal Fats Navarro, um trompetista notável que lamentavelmente morreu aos 26 anos. Seus solos sempre foram dos mais completos em termos de estrutura, organização, ideias, articulação, continuidade e, sobretudo, invenção melódico-harmônica. Alguns dos seus solos são modelos utilizados para estudantes das escolas de jazz norte-americanas. Seu inesquecível solo em “Nostalgia” simboliza a mais coordenada improvisação de trompete do jazz moderno que ouvi.

Outro seria o saxofonista tenor Wardell Gray, falecido tragicamente aos 34 anos, cuja fluência no instrumento foi virtualmente incomparável, alinhavando frases sobre frases construídas com lógica, facilidade, soberbo senso de desenvolvimento imaginativo e irrepreensível bom gosto. A big band de Benny Carter dos anos 40, a de Stan Kenton, Jimmy Cleveland, Bobby Hackett, Art Tatum, a formação original dos Jazz Messengers de Art Blakey (com Kenny Dorham, Hank Mobley, Horace Silver e Doug Watkins), Lennie Tristano, Wynton Kelly, Stan Hasselgard, Charlie Christian, Django Reinhardt e Duke Brooks são outros que gostaria muito de ter assistido ao vivo.

Há uma discussão antiga sobre a existência ou não de jazz brasileiro. O que você acha, existe jazz brasileiro? Podemos considerar Egberto Gismonti, Cláudio Roditi, Raul de Souza, Dick Farney e Victor Assis Brasil como jazzistas brasileiros?

Não existe um jazz brasileiro propriamente dito. O que aconteceu foi a incorporação da improvisação do jazz aos ritmos brasileiros, principalmente com o advento da bossa nova, cuja amálgama ficou conhecida como jazz-samba. Entretanto, alguns dos nossos músicos tocaram e tocam jazz muito bem, entre eles o saudoso Victor Assis Brasil, um grande desbravador e descobridor de talentos; Cláudio Roditi, que há 37 anos vive em Nova York inteiramente integrado ao cenário americano; os pianistas Moacir Peixoto, já falecido, Hélio Alves e Eliane Elias (esta, com certas restrições), o baterista Duduka da Fonseca e os baixistas Nilson Matta e Dôdo Ferreira.

Raul de Souza tocou jazz, jazz-samba e estilos brasileiros com muito sucesso. O popular cantor Dick Farney, que alternou sua carreira de cantor romântico com a de pianista de jazz, foi uma força pioneira nos anos 50 e 60, liderando trios, quartetos e uma big band da maior expressão. Esses são os principais nomes dos jazzmen brasileiros. No Brasil, temos músicos capacitados a tocar jazz; mas, como raramente têm essas oportunidades, só o fazem esporadicamente em eventos isolados. Egberto Gismonti percorre outros caminhos sem qualquer ligação com o jazz.

O mesmo acontece em relação a Hermeto Pascoal, que alguns consideram músico de jazz, alegando que ele improvisa. Ledo engano. Certos críticos e mesmo músicos profissionais brasileiros consideram que toda música improvisada é jazz, o que é um absurdo. Ravi Shankar, Astor Piazzolla, Dino Saluzzi, Litto Nebbia, Hermeto, Paco de Lucia, Al DiMeola, Pepe Romero, Egberto, Sivuca, John McLaughlin e muitos outros também improvisam, mas não tocam jazz. Muitas vezes li que Bach improvisava, mas isso fez dele um jazzman?

Há mais alguma consideração ou comentário que você gostaria de fazer?

Sim, temos de estimular os jovens a ouvirem e gostarem de jazz, mas separando o joio do trigo. No curso sobre história do jazz que leciono há mais de 10 anos e em minhas palestras, enfatizo essa diferença fundamental. Devo acrescentar que muitos jovens inscrevem-se nos meus cursos e todos eles, sem exceção, se interessam bastante pelo assunto. Isso significa que os jovens brasileiros não são avessos ao jazz, a despeito de a mídia promover unicamente o que há de mais rasteiro e inócuo em termos de música. Assim como novos músicos surgem no firmamento do jazz, também, a cada ano, novos jazzófilos fazem crescer a audiência do jazz, também chamada de “música dos músicos”.

terça-feira, 20 de abril de 2021

Hoje é Dia do Disco, bebê


Em 1959, o jovem Clint Eastwood escuta o guitarrista de jazz Barney Kessel, em sua casa. Além de Kessel, o disco "Easy Like" tem Buddy Collette (sax e flauta), Claude Williamson (piano), Red Mitchell (baixo) e Shelly Manne (bateria). Vida longa ao velho vinil. Crédito da foto: (CBS Photo Archive/Getty Images)













domingo, 18 de abril de 2021

Norah Jones lança primeiro disco ao vivo gravado em diferentes palcos


E lá se vão quase duas décadas desde que a música "Don't Know Why" apresentou a cantora Norah Jones para o mundo. Na época, com apenas 23 anos, ela surpreendeu ao conquistar cinco Grammy de uma vez só.

Com vários discos no currículo e uma carreira que caminha pelo pop, folk e jazz, Norah Jones lança agora seu primeiro disco ao vivo: Til We Meet Again, com gravações registradas entre 2017 e 2019, nos EUA, Brasil, França e Itália.

Das 14 músicas, seis foram gravadas no Brasil (Rio de Janeiro e São Paulo), e a maioria com o formato de trio, com Norah (piano), Brian Blade (bateria) e Christopher Thomas (baixo). O percussionista brasileiro Marcelo Costa toca na faixa "Those Sweet Words", gravada em 13 de dezembro de 2019, no Vivo Rio, e o flautista carioca Jorge Continentino participa da faixa "Just a Little Bit", também registrada no Rio.

O álbum também traz três músicas do seu disco de estreia Come Away with Me, são elas: "Cold, Cold Heart", "Don't Know Why" e "I’ve Got To See You Again", esta última gravada na França. A formação de trio é deixada de lado na ótima "It Was You", que originalmente foi lançada no EP Begin Again, de 2019. Aqui, ela aparece com a participação do órgão de Pete Remm, que também está na faixa "Begin Again".



Em trio, é possível ouvir melhor os acordes do piano de Norah. Eles são essenciais em faixas como "After the Fall", "Flipside" e "Tragedy". A cantora também incluiu no repertória a música “Falling”, parceria de Norah com o brasileiro Rodrigo Amarante, do grupo Los Hermanos.

O disco fecha com uma versão solo da música "Black Hole Sun", originalmente gravada pelo grupo Soundgarden. Foi a primeira vez que a cantora interpretou essa música, uma homenagem ao cantor Chris Cornell, que se suicidou em 18 de maio de 2017, aos 52 anos, em um quarto de hotel, horas depois de ter se apresentado no Fox Theatre, em Detroit, mesmo local escolhido pela cantora para lembrar Cornell, apenas cinco dias após a última apresentação de Cornell no comando do Soundgarden.









terça-feira, 13 de abril de 2021

Coleções e fascículos de discos ainda estão entre nós

Sim, todos nós sabemos que as novas gerações (leia-se abaixo de 30 anos) não têm o costume de comprar música no formato físico. Esta opção é naturalmente compreensível diante da falta de interesse das próprias gravadoras em lançar CDs de seus artistas e divulgá-los.

Soma-se a isso a evolução da tecnologia e a popularização das plataformas de streaming, entre elas, Deezer e Spotify, além do YouTube. Todas elas com milhões de músicas para ouvir de graça ou a preço de banana.

É claro que alguém vai falar sobre a retomada do LP, que em setembro de 2020 fatural mais do que o CD, após anos de hegemonia do disquinho digital a laser. Não podemos negar que o vinil se tornou um objeto de colecionador e que atrai a curiosidade de uma pequena parcela de jovens, que um dia já tinha ouvido falar deste tal de "bolachão".

Mas antes da derrocada final dos CDs, que são comercializados até hoje, um fenômeno tentou capilizar o formato digital com uma estratégia aparentemente simples: reedições. Não que tenha sido totalmente uma novidade, mas, desta vez, o caminho encontrato foi fazer uma parceria com grandes veículos da imprensa escrita e agregar valor à música com edições ricas em informação e com uma embalagem mais sofisticada.

Há vários exemplos, entre eles, as coleções lançadas pela Folha de S. Paulo, com destaque para Clássicos do Jazz, Lendas do Jazz, Soul & Blues, Vozes, 50 Anos da Bossa Nova e Raízes da Música Popular Brasileira. Todas foram lançadas no formato livro-CD, ou seja, além de uma seleção com os principais temas dos artistas em destaque, o consumidor também leva um pequeno livro com fotos e textos muito bem escritos e informativos.

Com a mesma proposta, também lançado pela Folha, foram publicadas coleções exclusivas de Tom Jobim e Elis Regina, abrangendo quase integralmente a discografia de cada um deles no formato livro-CD.

Quem também se lançou neste mercado foi a editora Abril, que na época tinha uma tradição de décadas comercializando coleções dos mais diversos assuntos. Diferentemente das coleções da Folha, que eram vendidas em um primeiro momento, semanalmente, com o jornal, as edições da Abril podiam ser compradas em livrarias.

No formato livro-CD, foram lançados edições de Milton Nascimento, Tim Maia, Legião Urbana e Chico Buarque. Em 2001, a Abril também editou a coleção Mitos do Jazz, com 20 livros-CD, entre eles, Miles Davis, Dizzy Gillespie e Dave Brubeck.

Vale lembrar que, em 1970, a editora Abril lançou a série História da Música Popular Brasileira, que trazia fascículos sobre os mais importantes nomes da nossa música, entre eles, Noel Rosa, Pixinguinha, Lupicinio Rogrigues e Gilberto Gil, acompanhado de um LP de 7 polegadas. Essa mesma coleção foi relançada mais duas vezes, em 1977 e 1982, mas com algumas mudanças nos artistas escolhidos. Em 1980, a Abril também foi responsável pelo lançamento da coleção de LPS Os Gigantes do Jazz, vendida em fascículos.

Uma das últimas iniciativas de vender fascículos de música, neste caso já na era do CD, na década de 1990, foram a coleção Os Grandes do Jazz, da editora Del Prado, Jazz Masters, da Folio Collection, e Mestres do Blues, da editora Altaya.

50 anos da Bossa Nova: coleção traz 20 nomes fundamentais do movimento


Um último destaque é a coleção Grande Discoteca Brasileira, que foi lançada pelos jornais O Estado de S.Paulo e Zero Hora (RS), em 2010. No formato livro-CD, a série destacava 25 títulos dos mais distintos gêneros musicais e épocas. Entre os discos estão Cazuza - Ideologia (1988), Luiz Melodia - Pérola Negra (1973), Alceu Valença - Cavalo de Pau (1982), Titãs - Cabeça Dinossauro (1986), Secos & Molhados - Secos & Molhados (1973) e Tropicália ou Panis et Circenses (1968). Uma década já se passou. Já é hora de lançar uma nova leva com disco lançados entre 1990 e 2010, não é mesmo?

Para quem ainda gosta de "tocar" na música enquanto está ouvindo um som, as coleções citadas acima terão efeito imediato. Apesar de 90% delas não serem mais vendidas "oficialmente" pelas editoras as quais foram lançadas, é muito fácil encontrá-las na internet ou nos principais sebos das grandes cidades brasileiras. Então, mãos à obra e bom garimpo.
Série Gigantes do Jazz traz fascículos com LPs de 7 polegas